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'Dor é insuportável', diz atacante que sofreu mesma lesão de Neymar

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A dor de quem sofre lesão como a de Neymar é tão insuportável que torna impossível dormir por alguns dias.

Qualquer posição na cama incomoda, seja de barriga para a cima, seja meio de lado.

As palavras são de Hernane, 28, atacante do Flamengo, que fraturou três vértebras em um lance igual àquele em que o colombiano Zuñiga atingiu Neymar.

O flamenguista também foi tratado por José Luiz Runco, médico da CBF que atendeu o atacante do Barcelona.

Artilheiro do Estadual do Rio e da Copa do Brasil em 2013, Hernane conta que, ao ver o lance de Neymar, foi como se um filme passasse em sua cabeça. A jogada foi a mesma e o atendimento, igual ao que recebeu após receber joelhada nas costas do zagueiro Luisão, do Cabofriense.

"A dor foi tão grande que na hora pensei: 'Estou fora [da semifinal e final] do campeonato [estadual]'. No caso do Neymar, deve ter pensado: 'Estou fora da Copa'", disse Hernane, que realmente não jogou a semifinal e a decisão.

Jose Medrano - 12.fev.2014/Reuters
Hernane, do Flamengo, em jogada com Magallón, do mexicano León, pela Taça Libertadores
Hernane, do Flamengo, em jogada com Magallón, do mexicano León, pela Taça Libertadores

Segundo o atacante, trata-se de uma contusão "chata", que incomoda bastante. "Fiquei quatro noites sem dormir. De lado, com a barriga para a frente, todas as posições incomodavam. Acho que ele [Neymar] vai ficar uns dois dias sem dormir."

"Agora o Neymar tem que ter paciência. Acho que o doutor Runco vai orientá-lo como me orientou. O tratamento que ele receitou foi repouso absoluto, ficar em casa, com as pernas para cima, bem quieto mesmo. E depois um tratamento com um aparelho que aquece o local", disse.

A recuperação do flamenguista demorou cerca de um mês e 15 dias, mas ele não arrisca palpite no caso de Neymar. "Cada um é cada um".

"O mais difícil é você ficar de fora dos jogos mais importantes de sua competição, a semifinal e a decisão, e só poder ficar quieto, se recuperando, assistindo e torcendo", afirmou.

As primeiras partidas no retorno para quem sofre esse tipo de contusão, nessa espécie de lance, são difíceis, de acordo com o flamenguista.

"Não digo que é medo, mas nas primeiras partidas você fica receoso, quer ficar de lado, pensando que o zagueiro vai fazer o mesmo que provocou a lesão. Mas na terceira partida já está tudo bem com a cabeça", revela o jogador, que acrescenta não ter ficado com nenhuma sequela física.

Para Hernane, uma postura mais rígida da arbitragem pode contribuir para diminuir os lances violentos.

"O [uruguaio] Luis Suarez vai pensar duas vezes antes de fazer isso de novo [mordeu o italiano Giorgio Chiellini e foi punido com quatro meses fora de atividade no futebol]. Se teve maldade, tem que punir", opinou. "No caso do Zúñiga, tem que analisar se ele chegou com maldade", finalizou.

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