O atacante Arjen Robben não se intimidou com a pressão feita pelo técnico da Costa Rica, Jorge Luis Pinto, sobre o árbitro e "mergulhou" sempre que foi tocado.

Suas arrancadas enlouqueceram a zaga costa-riquenha, que levou quatro cartões amarelos em jogadas do craque. Ele sofreu 8 das 13 faltas cometidas pelos "Ticos".

A pressão começou logo no primeiro lance de marcação sobre o holandês. Ao tentar driblar o lateral Diaz, o costarriquenho permaneceu parado. Após trombar com ele, Robben pulou sobre o jogador. O juiz marcou falta.

Pinto correu para a lateral do campo para gritar contra o árbitro. O técnico da Holanda, Louis van Gaal, e seus reservas foram em defesa do atacante e discutiram com os latinos.

"Temos pavor de que isso [simulação] aconteça. Peço à Fifa que preste atenção nele. Espero que o árbitro não caia nesses erros. [Puni-lo] Seria o mais lógico. Poderia ser expulso por cair e tentar cavar faltas", disse Pinto na véspera do jogo.

Robben envolveu-se em polêmica após as oitavas de finais contra o México por assumir que simulou uma falta, fora da área, no primeiro tempo da partida.

Mesmo vaiado constantemente pela pequena torcida costarriquenha, Robben seguiu com as arrancadas e os mergulhos. Aos 37 min do primeiro tempo, Diaz levou amarelo ao puxar o atacante na entrada da área. O lateral por pouco não levou o vermelho no fim do segundo tempo, em outra falta sobre o holandês.

Os três zagueiros (Acosta, Gonzalez e Umaña) também levaram amarelos em faltas sobre Robben.

"Eu disse a ele que é um dos melhores pontas do mundo. Talvez o melhor. Um homem e um atleta brilhante", disse o treinador da Costa Rica, após o jogo.