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Ex-judoca que lutou com vértebra fraturada crê que Neymar possa jogar

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Quando Neymar fraturou uma vértebra no jogo contra a seleção colombiana e os médicos disseram que ele estava fora da Copa do Mundo sexta-feira (4), a ex-judoca Danielle Zangrando imediatamente lembrou de que precisou superar uma lesão parecida para conquistar o vice-campeonato mundial em 1998.

Por isso, ela acredita que o atacante ainda tenha condições de jogar a competição. "Eu acredito que ele possa. Talvez não para o jogo com a Alemanha [nesta terça (8)], mas, se a gente passar e for para a final, pode ser que consiga, eu não duvido", disse.

Ela, entretanto, ressalva: "Cada lesão é diferente. A minha foi um pouco mais para baixo, mais perto do cóccix".

Rubens Cavallari - 21.jul.07/Folhapress
Danielle Zangrando com a medalha de ouro do Pan-2007 na categoria até 57 kg
Danielle Zangrando com a medalha de ouro do Pan-2007 na categoria até 57 kg, no Rio

Na véspera daquele Mundial, coincidentemente na Colômbia, Danielle escorregou na escada de carpete do hotel e bateu a coluna num degrau.

"Eu não tinha feito o diagnóstico antes. Eu não tinha [exame de] imagem, não tinha nada, nem dava tempo. Eu sabia que tinha muita dor e estava ruim, mas queria lutar", lembrou. "Eu estava com dificuldade de andar, totalmente travada. Não conseguia fazer nada, estava muito limitada. Pedi um medicamento para o médico, tomei a injeção, fiz cinco lutas no dia seguinte e fui vice-campeã mundial".

Seu esforço não foi simples. "No judô, o contato é o tempo todo, com alguém te tracionando. Você precisa usar a coluna sempre, é muito intenso. Eu já tinha um histórico de hérnia de disco, de lesão", relatou.

Depois do título, ela descobriu a gravidade do problema. "Fiquei imobilizada. Dois, três meses sem treinar, usando colete, tomando cortisona. A lesão consolidou", afirmou.

Danielle contou que seu exemplo não é raro. "Muitos atletas lutam com fraturas sem ninguém saber. Principalmente em esporte individual, em que não tem substituto. É comum, a dor faz parte. Nenhum atleta pode ser comparado a uma pessoa normal, a gente tem um poder de recuperação muito mais rápido".

Ao ver Neymar chorando de dor no gramado, a ex-judoca recordou seu sofrimento nas crises que a levaram a duas cirurgias na coluna.

"As pessoas me falavam que nada se comparava à dor de parto normal. Depois, quando tive minha filha de parto normal, eu já estava tão acostumada com a dor da hérnia de disco, que foi tranquilo de superar, por causa também daquela mentalidade de atleta, de se concentrar naquilo que você quer", disse.

Neymar quer jogar. Em repouso na sua casa, ele tem dito a amigos e familiares que pretende disputar uma eventual decisão no próximo domingo (13). Os médicos vetam um retorno precoce. Na torcida, Danielle acredita no craque.

Mário Kanno/Editoria de arte/Folhapress
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