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Rogerio "Van" Fasano: Felipão, por que deixou o Neymar em campo?

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Lendo as notícias sobre a grave contusão do nosso maior craque, Neymar, fica inevitavelmente a pergunta: por que Luiz Felipe Scolari o deixou em campo após o Brasil ampliar o placar para 2 a 0, quando faltavam apenas 20 minutos de jogo?

Se é que podemos chamar de jogo de futebol ao que assistimos, pois era muito mais um festival de botinadas do que uma partida de futebol.

O patético juiz espanhol, provavelmente muito mais habituado a apitar touradas em Madri, deixava a pancadaria correr solta e –diga-se– para ambas as partes.

Só o Brasil fez 31 faltas, ou seja, uma a cada três minutos, mesmo não tendo feito nada que se aproximasse da atitude estúpida e criminosa do jogador número 18 da seleção da Colômbia.

Neymar foi vitimado no campo de defesa do Brasil, e não tentando marcar o terceiro gol. Estava lá atrás ajudando sua defesa. Ora, para fazer isso, o técnico do Brasil tinha várias opções em seu banco de reservas.

Qualquer um poderia estar lá para receber pancadas, e até o goleiro reserva Victor seria melhor opção. Mas nunca o único jogador do Brasil que joga com alegria e consegue sozinho desmoronar defesas adversárias.

Mesmo que o técnico não contasse com uma jogada tão desleal do adversário, o simples fato de que Neymar estava pendurado com um cartão amarelo já seria motivo mais que suficiente para que o óbvio fosse feito.

Do jeito que estava o jogo, as chances de Neymar tomar o definitivo cartão que o tiraria do jogo com a Alemanha eram enormes.

Se não conseguimos segurar por 20 minutos um jogo de 2 a 0 com a Colômbia, com a suposta melhor zaga do mundo, então melhor voltarem para suas casas nos quatro cantos do mundo.

Piora ainda mais o fato de que Neymar estava jogando muito mal. Certamente não era e não seria seu dia. Errava passes fáceis, ora curtos demais, ora com muita força. Bateu muito mal uma falta –que, no mínimo, ele acertasse o gol e deixasse o goleiro fazer uma grande defesa. Enfim, que fosse um jogador normal, o que é raro com seu enorme talento.

Jogos entre seleções sul-americanas costumam ser assim: feios, cheio de faltas, nervosos, pois se coloca em campo o orgulho nacional. Não se trata apenas de uma partida de futebol.

Saiba, Felipão, que a Alemanha não bateria tanto em Neymar. Ganhando ou perdendo, o jogo será muito mais limpo.
Poderíamos ganhar ou perder, mas com o nosso craque, sinônimo de nosso verdadeiro futebol, em campo.

E agora? Vai nos restar jogar ainda mais feio e talvez até consigamos o hexacampeonato, mas sem a mesma alegria.

Repito: o Brasil não vai tomar botinadas da Alemanha, não tomaria botinadas da Holanda e, se tomasse botinadas da Argentina, teríamos pelo menos a chance de assistir a uma das finais mais esperadas de todos os tempos: Brasil x Argentina em pleno Maracanã, com Neymar de um lado do campo e com Messi do outro, a melhor maneira possível de afastarmos de vez a tristeza do Maracanazo de 1950. Mas o Felipão não quis assim.

Pena. Fica difícil torcer dessa maneira. Se não passarmos pela Alemanha, sou holandês desde criancinha.

PS - Tenho certeza de que o sábio Parreira te sugeriu isto ao pé do ouvido.

ROGERIO "VAN" FASANO é Rogerio Fasano, sócio do Grupo Fasano.

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