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Messi se sacrifica e defende mais do que o habitual

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Quando Jorge Messi, pai de Messi, revelou à Folha que o filho estava cansado com o esforço físico na Copa, não era mero palpite. A partir das oitavas, o atacante passou a correr, desarmar e roubar bolas de forma mais intensa.

É um Messi voluntarioso nunca visto pelo Barcelona ou pela seleção. A comemoração após o pênalti de Maxi Rodríguez contra a Holanda, que colocou a equipe na decisão do Mundial, parece ter sido uma recompensa por ter aberto mão da própria ofensividade. É a primeira final da Argentina desde 1990.

Na fase de grupos, Messi fez quatro gols. A partir das oitavas, nenhum. Contra Bósnia, Irã e Nigéria, finalizou 13 vezes. Diante de Suíça, Bélgica e Holanda, só cinco.

O camisa 10 ainda tem liberdade em campo, mas com obrigação de recuar maior do que antes. Tem a ver com a mudança do esquema tático. Apesar de continuar com três atacantes, o técnico Alejandro Sabella faz questão que um deles (Lavezzi) atue como meia, ajudando a marcação.

"Leo [Messi] ainda é o jogador que faz aquele lance capaz de nos deixar com a boca aberta. É um dos corações da equipe e tem se doado muito em campo", avalia o goleiro Sergio Romero.

Messi não se tornou um marcador do dia para a noite. Volta para ocupar os espaços e pelo menos incomodar o adversário. Na cartilha do treinador, isso faz diferença. Segundo a Fifa, na fase de grupos, Messi roubou apenas uma bola. A partir das oitavas de final, foram seis.

Sabella fez seu principal craque comprar a ideia. É o mesmo jogador que, após a estreia contra a Bósnia, fez reclamação velada à linha de cinco defensores montada pelo técnico. Para ele, com a fragilidade defensiva argentina, era preciso atuar de forma mais pragmática.

Na primeira fase, a equipe fez seis gols. No mata-mata, dois. Mas não sofreu nenhum. Por isso está na final.

Por geralmente atuar com liberdade, Messi gosta de economizar energia. Às vezes, até chama a atenção por isso.

Pela Liga dos Campeões da Europa, em abril, contra o Atlético de Madrid, ele correu 6.759 metros nos 90 minutos. Apenas um jogador do Barcelona percorreu distância menor que ele: o goleiro Pinto.

Na Copa, seu esforço físico aumentou na medida em que o torneio avançava. Na fase de grupos, ele correu, em média, 7.437 metros. A partir das oitavas, subiu para 9.873.

"Eu vejo um Leo bem em campo. Um jogador que pode decidir qualquer partida e disposto a se sacrificar pela equipe", opinou Sabella.

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