Novo pedido de habeas corpus para diretor da Match é negado pela Justiça
Um novo pedido de habeas corpus feito pelo advogado do diretor da Match Raymond Whelan –contra a prisão preventiva decretada– foi negado pela Justiça do Rio, na madrugada desta sexta-feira (11). A informação foi confirmada pela equipe do advogado de defesa do estrangeiro, Fernando Fernandes.
O advogado de Whelan disse que deve se reunir até o fim da tarde desta sexta com a juíza relatora do caso, Joana Cardia Jardim Cortes, no tribunal.
De acordo com a equipe de defesa do inglês, Fernandes vai apresentar a decisão anterior da desembargadora Marília de Castro Vieira –que atendeu ao primeiro pedido de habeas corpus contra a prisão temporária do estrangeiro. Ele diz que essa liminar não foi revogada e garante liberdade ao inglês.
A equipe do advogado diz que "se o caso não for resolvido, eles irão recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo".
Whelan, diretor executivo da Match –empresa de venda de ingressos da Copa–, é acusado de envolvimento com a máfia de venda ilegal de ingressos para jogos do torneio e pode ser preso a qualquer momento. O inglês é apontado pela polícia como fornecedor dos bilhetes para a quadrilha.
A Polícia do Rio considera que Whelan está foragido com o auxílio do advogado desde quinta-feira (10), quando foi expedido mandado de prisão preventiva contra o inglês.
Dos 12 indiciados por integrar a quadrilha, o executivo era um dos dois que estava em liberdade graças a um habeas corpus concedido terça-feira (8). O outro era o taxista Marcelo Pavão, que se entregou no fim da tarde desta quinta à polícia.
BUSCAS
Uma equipe da Polícia Civil busca Whelan –considerado foragido– na estrada do Joá, em São Conrado, zona sul do Rio, na manhã desta sexta-feira.
Os policiais chegaram ao local após receberem informações de que o estrangeiro estaria ali por meio do Disque Denúncia. Por volta das 9h30, a polícia checava a mesma denúncia na rua Jackson de Figueiredo, na região.
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