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Argentinos enfrentam fila na fronteira e até 36h de estrada para chegar ao Rio

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A chance de ver a seleção argentina em campo numa final de Copa do Mundo está atraindo milhares de torcedores do país vizinho.

Na tarde desta sexta-feira (11), os argentinos enfrentaram longas filas na aduana de Uruguaiana, na fronteira oeste do Rio Grande do Sul, principal porta de entrada dos torcedores.

Apesar do reforço no número de policiais, o tempo de espera passava de duas horas. Nem a falta de ingressos para o jogo de domingo (13) nem as 36 horas de estrada para chegar ao Rio de Janeiro, onde a Argentina enfrenta a Alemanha, foram capazes de desanimar os torcedores.

No início da noite, a Polícia Federal no Rio Grande do Sul informou que os postos de imigração do Estado registraram a entrada de mais de 7.600 estrangeiros nesta sexta-feira, dos quais 7.100 são argentinos. Só em Uruguaiana, 5.700 argentinos cruzaram a fronteira.

Em dias de fluxo normal, cruzam a ponte internacional cerca de 200 argentinos.

O policial aposentado Roberto Sanchez, 58, de Buenos Aires, prometeu que não perderia a decisão. Com o filho e dois amigos, ele está na estrada para cumprir os mais de 3.600 quilômetros que separam dois templos do futebol, o estádio do River Plate e o Maracanã.

Em 1978, Roberto tinha 22 anos e viu de perto o gol de Mário Kempes que deu ao país seu primeiro título mundial. Agora, ele quer reviver a emoção ao lado do filho, Diego. "Se não ganharmos, pelo menos cumpri minha promessa", disse.

A expectativa de um grupo de amigos que saiu dos arredores de Buenos Aires em dois carros é a mesma. Eles planejam acompanhar a partida decisiva na Fan Fest da Fifa, no Rio, já que não têm ingresso para a partida.

O que interessa, dizem, é viver pela primeira vez a experiência inesquecível de estar próximo do palco da decisão.

"Tenho fé de que vamos ganhar no Brasil, onde acontece o melhor Mundial de todos os tempos", disse o sindicalista Roman Godoy, 22.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, em média se leva 24 horas para vencer a distância entre a fronteira e o Rio. Com algumas paradas, o percurso pode ser feito em 36 horas.

Como os amigos de Roman querem chegar ao Rio no sábado, combinaram de se revezar na direção. "Queremos ir e voltar em segurança", disse o estudante Diego Fierro.

Já Roberto quer voltar a ser campeão, como no inverno de 1978. "Ser campeão e nada mais, na terra que amo, o Brasil", afirmou.

BARRAS BRAVAS

Segundo o delegado da PF em Uruguaiana, Getúlio Vargas, o movimento de ônibus supera o de carros na fronteira.

A grande preocupação do delegado é identificar e barrar a entrada de torcedores com histórico de violência, os chamados "barras bravas". No total, seis argentinos foram barrados no RS: quatro por histórico de violência, mais os dois que apresentaram comportamento inadequado.

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