Messi, Di María, Mascherano, Lavezzi, Garay, Demichelis e Maxi Rodriguez. A cidade berço da bandeira argentina também tem nestes nomes um grande orgulho.

Nascidos em Rosário, na região ou criados como jogadores lá, eles são esperados na capital da província de Santa Fé após o título mundial. Sim, a confiança é enorme nos rosarinos. Principalmente em Lionel Messi.

No primeiro clube do craque, o Grandoli, a poucas quadras de onde ele nasceu no pobre bairro La Bajada, ainda há troféus e fotos do menino que ali jogou dos cinco aos oito anos, sempre em uma categoria acima da idade que tinha na época.

"Temos 90 crianças aqui todo sábado. Você nunca imagina que vai treinar o melhor do mundo", diz Carlos Gomez, 73, membro da comissão de futebol do Centro de Educação Física nº 8, do governo estadual, onde fica o primeiro clube de Messi.

No inverno argentino, o campo onde a história do melhor do mundo começou tem mais terra do que grama.

A sala onde estão fotos, troféus, bolas e bandeiras do clube é pequena. O time de futebol é mantido com pequenas contribuições dos pais dos jovens atletas. Messi não voltou para lá, nem para pegar uma placa que fizeram em homenagem ao título mundial sub-20, conquistado pelos argentinos em 2005.

"Salvador Aparício [primeiro técnico de Messi, já morto] dava a vida por ele. Sabia que seria um grande, diferente de todos, sempre foi goleador. Não entendemos por que nunca voltou, mas não importa. Queremos muito bem a ele. Oxalá Lionel venha agora, depois do título Mundial", deseja Gomez, ao lado das bandeiras do Grandoli e da Argentina.

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