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Ex-auxiliar de Passarella, Sabella é técnico por acaso

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Alejandro Sabella, 59, virou técnico por acaso. Não tinha essa ambição. Estava satisfeito em ser auxiliar de Daniel Passarella, com quem trabalhou por 13 anos.

Entre todos os outros 31 treinadores da Copa, ninguém tem tão pouco tempo na profissão. Seu primeiro cargo foi no Estudiantes de La Plata, em 2009, aos 54.

"As coisas são assim. Não planejei ser treinador. Não planejei comandar a Argentina e muito menos estar no Mundial. São momentos que nos surpreendem na vida", disse ele à Folha em março.

Sabella já disse que, se Passarella não tivesse a pretensão de ser presidente do River Plate, teria continuado como assistente técnico.

Sergio Moraes - 9.jul.14/Reuters
O técnico Alejandro Sabella comemora um gol na disputa de pênaltis contra a Holanda
O técnico Alejandro Sabella comemora um gol na disputa de pênaltis contra a Holanda

Mas o ex-zagueiro foi eleito para presidir o clube argentino. Meio de má vontade, Sabella aceitou ser técnico do Estudiantes. No primeiro ano, ganhou a Libertadores.

"Alejandro entende a cabeça do jogador e está sempre pronto para ouvir. Ele leva realmente em consideração o que o atleta pensa. Não só sobre táticas em campo. Sobre qualquer coisa", elogiou Garay, criticado pela torcida e bancado por Sabella.

A notícia de que pretende deixar a seleção não deveria surpreender. Ele passou tantos anos na sombra de um sujeito de personalidade forte como Passarella, e estar sob os holofotes é desconfortável.

Em 2011, ele foi escolhido para ser técnico da Argentina justamente pelo temperamento discreto. Bem diferente do seu maior concorrente ao cargo, Carlos Bianchi.

"Tem gente que fala 24 horas por dia em futebol. Não é meu estilo. Eu acho que as pessoas deveriam olhar e escutar mais", analisa.

Durante a Copa, Sabella ouviu o pedido dos atletas para atuar na formação 4-3-3. Mas, quando sentiu que o esquema se tornara muito perigoso para uma fase eliminatória, decidiu sozinho que o melhor seria ter um 4-4-2 com dois volantes de marcação. E convenceu o elenco.

Sabella tem currículo internacional. Como jogador, atuou na Inglaterra, no Brasil (no Grêmio) e no México (além da Argentina). Na cola de Passarella, esteve na Itália, no México, no Brasil (no Corinthians) e no Uruguai. Participou da Copa de 1998.

Sabella quer que seus jogadores tenham personalidade, pensem e mostrem tudo isso. Que entendam o futebol da mesma maneira que ele.

O técnico mostrou que conhece futebol no início do ano, quando foi questionado sobre qual seria o grande rival na briga pelo título. Cravou a Alemanha. "Eles têm muita condição física, técnica e mental. Tudo isso em altíssimo nível".

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