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'Se for para vaiar, é melhor ficar em casa', diz torcedora em Brasília

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Uma multidão, ainda sem muita empolgação, chega ao estádio Mané Garrincha, em Brasília, com as cores verde e amarelo e a promessa de apoiar a seleção brasileira no primeiro jogo após o fracasso histórico contra a Alemanha.

Brasil e Holanda disputam às 17h deste sábado (12) o terceiro lugar da Copa do Mundo, em Brasília.

A Polícia Militar chegou a criar um terceiro corredor de checagem de ingressos e a segurança no raio-x reforçou a checagem para a entrada de cartazes ofensivos, mas por enquanto o clima é de calmaria na entrada do estádio. A não ser, claro, quando aparece uma câmera de TV.

A bancária Ângela Mayalu, 45, veio com uma amiga para apoiar a seleção, com a esperança de uma vitória do Brasil e uma goleada alemã no domingo (13), contra Argentina, como forma de atenuar o fracasso da equipe de Luiz Felipe Scolari.

"Se for para vaiar, é melhor ficar em casa. Hoje é só apoio", diz. "Só não sei se vai ser assim com outra goleada", brinca.

Os noivos Rodrigo Bandelli, 26, e Paloma Garcia, 26, vieram de São Paulo para ver o único jogo que conseguiram comprar para a Copa, justamente aquele que juravam que não seria o do Brasil. Agora, eles levam na brincadeira a derrota. Fantasiado com uma bola gigante, Rodrigo faz chacota com os resultados do bolão da empresa onde trabalha.

"Só sobrou essa brincadeira. Só minha noiva ganhou o bolão e o bolão sou eu", explica. De bom humor, Paloma promete muita alegria dentro do estádio. "E só vaio a partir do oitavo gol. Antes disso já estamos acostumados", brinca a torcedora.

Havia, também, as raras camisas laranja entre os torcedores. Era o caso de Salatiel Alves, 33. "Eu estava empolgado com a seleção, mais do que muita gente. Mas sempre gostei da Holanda e quero hoje um grande jogo", declara.

Tinha, claro, muita gozação à Argentina. Renato Dores, de São Paulo, fez um caixão nas cores da bandeira argentina. "Amanhã somos todos Alemanha. Hoje vamos ganhar e resgatar nossa honra".

CAMPANHA

A Copa terminou com sentimentos opostos para o comerciante Cláudio Luiz Otaviano e o torcedor Tião da Bandeira.

Vendendo produtos de apoio à seleção durante a Copa na rodoviária de Brasília, Otaviano fez liquidação neste sábado e vendeu tudo que sobrou. Na Copa, ele investiu R$ 5 mil e ganhou o triplo.

Já Tião da Bandeira, de São Paulo, confeccionou uma bandeira gigante do Brasil e viajou 16 mil km para colher mensagens de apoio a seleção. Ele entrou em contato com a CBF para entregar a bandeira hoje, mas não teve o pedido atendido. "Me disseram que não tinham interesse. Não importa. Vou ficar com a bandeira pra mim. A nossa seleção é reflexo do seu comando", lamenta.

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