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Em maior número, argentinos ocupam Copacabana e hostilizam alemães

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A frieza foi a principal arma de torcedores alemães para lidar com provocações de argentinos na manhã deste domingo (13), em Copabacana, na zona sul do Rio.

Em uma marcha organizada pelo Consulado da Alemanha no Rio e a Federação Alemã de Futebol pela praia de Copacabana, os alemães foram chamados de nazistas por argentinos, que ainda atiraram garrafas de água contra os rivais.

Embora escoltados por homens da Força Nacional de Segurança, os europeus não revidaram as provocações.

"Foi muito rude e desrespeitoso, mas não importa. Preferimos saudar os brasileiros e cantar nossas canções porque estamos muito felizes em estar aqui", respondeu Philipp Marggraf, 38, que já havia deixado o Brasil na semana passada, mas, com a classificação de sua seleção, voltou ao país só para assistir à decisão.

"Conseguimos ingressos para a final e viemos ontem de Berlim para voltar amanhã", disse Marggraf.

Ele chegou à Copacabana em um dos dez ônibus que transportaram torcedores do aeroporto internacional do Rio direto para um quiosque no Leme, no final da praia, que virou uma espécie de quartel-general dos torcedores alemães no Rio.

Às 12h em ponto, cerca de 500 pessoas, a maioria com ingressos para a final, saíram de lá em direção a uma estação de metrô para ir ao Maracanã.

Foi quando começaram a receber as provocações de argentinos, maioria na orla de Ipanema.

Perto da rua Rodolfo Dantas, cerca de 30 torcedores rivais gritaram "são todos nazistas". Policiais formaram uma corrente entre os dois grupos para conter eventuais atritos entre ambos. Mas não foi preciso: os europeus seguiram cantando palavras de ordem como "Super Alemanha, junte seu poder, junte sua equipe".

Brasileiros com a camisa do Flamengo e que torcem contra a Argentina aderiram à marcha alemã. "Eu sou vascaíno, mas hoje visto rubro-negro em homenagem aos alemães, eles merecem. E também por torcer contra os argentinos", disse o carioca Alberto Tibério.

"Eles são muito mais educados e aliviaram nossa barra na semifinal, podiam ter marcado dez se quisessem. Os argentinos só fazem bagunça e sujeira no nosso bairro", afirmou o aposentado José Suares.

TRÂNSITO

Na avenida Nossa Senhora de Copacabana, uma das principais do bairro carioca, um taxista reclamava de dentro do carro neste domingo: "Hoje, Copacabana não é dos cariocas, é dos argentinos".

O trânsito no bairro estava parado desde o fim da manhã, por causa da invasão de torcedores da Argentina –segundo estimativa do consulado, 100 mil estariam no Rio para a final contra a Alemanha, neste domingo, no Maracanã.

A praia estava cheia como em todo domingo de sol, mas a ocupação estava mais para acampamento do que passeio: havia mochilas de camping por toda parte, sacolas plásticas, bolsas. Só se ouvia o espanhol.

FAN FEST

A Fan Fest, em Copacabana, alcançou sua lotação, de 20 mil pessoas, às 14h deste domingo.

A presença da torcida argentina é tão grande, em comparação à alemã, que transformou as areias da praia em uma imensa massa celeste. Eles cantam, pulam, e brincam entre si, mas suas músicas tem a torcida brasileira como alvo. É a velha rivalidade do futebol.

Quando a televisão transmitida no telão mostrou a seleção alemã, uma imensa vaia foi ouvida. Na sequência, quando mostraram o ônibus da seleção argentina deixando o hotel, palmas e mais canções.

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