O Rio dá a sensação de cidade militarizada, com milhares de soldados nas ruas e batedores de VIPs parando o trânsito. Era Simon Romero , do "New York Times", antes do jogo, sobre os 26 mil militares e policiais e 900 jatinhos particulares que tomaram o Rio, pelos números da Bloomberg . De roldão foram dezenas de ativistas, para pelo menos cinco dias de "prisão temporária" visando "esvaziar quaisquer manifestações", segundo "USA Today" e Reuters .

Ainda assim, o protesto "Fifa Go Home" aconteceu e Gary Duffy, da BBC, informou que dez jornalistas teriam sido feridos pela polícia.

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"O Brasil tem problemas que a Copa não criou e não poderia resolver. Mas, se sediar um dos melhores torneios dos tempos modernos pode lembrar o mundo do melhor do país, os R$ 11 bilhões gastos não foram em vão."
"Guardian" , em editorial

"Fim da Copa traz o Brasil de volta à realidade. Os êxitos do torneio só adiaram brevemente os desafios de longo prazo do país."
"Wall Street Journal" , em reportagem postada logo depois da final

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Parasita

O "Guardian" postou artigo de dois acadêmicos, "Passada a Copa, é assim que se impede a Fifa de ser tamanho parasita". Propõem retirar a isenção fiscal da organização pressionando diretamente os patrocinadores, como foi feito nos Jogos Olímpicos de Londres.

Foragido

O "WSJ" destacou a caracterização de "foragido" para um executivo da Match , empresa ligada a um parente do presidente da Fifa. Na Reuters, a polícia já alertou a Interpol .

"Hate Fifa"

No editorial, o "Guardian" elogiou aeroportos, estádios e telefonia e escreveu que erraram os que gritavam "Não vai ter Copa". Mas sobretudo atacou a Fifa. Em suma, afirmou que o slogan do torneio foi: "Ame o futebol, odeie a Fifa".

"Made in China"
No estatal "China Daily", "o momento surpreendente da Copa não foi a mordida de Suarez, mas um logotipo de empresa chinesa na lateral do campo". Uma de muitas, de tecnologia –e seria "só o aquecimento".