Desta vez, Buenos Aires não teve 'Brasil, decime que se siente'
Mesmo com a derrota, Buenos Aires entrou em festa após o fim do jogo.
Assim que o jogo acabou, os argentinos aplaudiram seus jogadores –o mais ovacionado foi Mascherano– e rumaram para a região do Obelisco, ponto tradicional de comemorações.
"Não é um velório. Fomos os segundos", diz a babá Cecília Valdez, 33, para quem os atletas devem ser recebidos com festa.
Mas, se após vencer a Holanda eles cantaram músicas para provocar o Brasil, neste domingo preferiram enaltecer o fato de serem argentinos.
Quase não se ouviu o "Brasil, decime que se siente", que marcou a Copa. O grito deste domingo foi "sou argentino, é um sentimento, não posso parar".
"É a maior torcida do mundo. Por isso fazemos festa", afirma o mecânico Ariel Lafuente, 30. Chorando, ele fez críticas ao time, que diz ter feito um jogo "muito pobre".
Mas muitos estão contentes com a equipe, mesmo derrotada. "Eles deram o seu melhor. Merecem os aplausos", diz o professor Brian Zoqui, 22, que elogiou o Mundial: "Foi o melhor que vi."
Livraria da Folha
- "Faço uma Copa do Mundo a cada duas semanas", diz chefão da F-1
- 'Futebol-Arte' reúne imagens de 'peladas' nos 27 Estados do Brasil
- Jules Rimet sumiu três vezes, mas só brasileiros deram fim à taça
- Teixeira e Havelange enriqueceram saqueando o futebol, escreve Romário
- 'Zico não ganhou a Copa? Azar da Copa'