O diretor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, também foi demitido do cargo nesta terça-feira (15). Ele estava na entidade desde 2002, quando foi convidado para trabalhar numa intervenção na seleção promovida por Ricardo Teixeira, –presidente da CBF à época–, quatro meses antes da abertura da Copa daquele ano.

Na ocasião, o então assessor cuidava da imagem de Ronaldo, um dos principais jogadores da seleção.

A CBF resolveu dispensar todos que participaram da campanha na Copa do Mundo em casa. A decisão foi tomada nas últimas horas, logo em seguida do anúncio das saídas de Felipão, Carlos Alberto Parreira, coordenador técnico, e do restante da comissão na segunda-feira (14).

Entre os demitidos estão José Luiz Runco, médico, Carlos Pracidelli, preparador de goleiros, Paulo Paixão, preparador físico.

Formado em jornalismo, Rodrigo Paiva foi um dos primeiros a trabalhar como assessor no futebol. No início dos 90, assumiu o cargo no Flamengo, onde trabalhou com Renato Gaúcho, Romário e Edmundo.

Na CBF, ele era um dos homens de confiança de Teixeira e se manteve no cargo após a renúncia do cartola em março de 2012.

Durante os 12 anos em que esteve na entiade, Paiva atuou em quatro Mundiais e sempre adotou o estilo conciliador, até ser punido nesta segunda-feira (30) acusado de agredir um atacante do Chile, que o chamou de "delinquente",

	Eduardo Knapp/Folhapress
	Rodrigo Paiva, ex-diretor de comunicação da CBF