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17/04/2008 - 09h25

Gafes dominam debate eleitoral democrata nos EUA

da BBC Brasil

A menos de uma semana de novas eleições primárias, os pré-candidatos democratas à Casa Branca, Hillary Clinton e Barack Obama, fizeram um debate marcado pela tentativa mútua de explorar gafes e declarações inconvenientes um do outro.

Hillary recordou a recente declaração de Obama sobre o apego de norte-americanos de pequenas cidades pobres às armas e à religião nas épocas de crise e pediu desculpas pelo exagero em afirmar que esteve sob a mira de atiradores quando visitou a Bósnia, em 1996.

"Escrevi sobre minha viagem à Bósnia em meu livro em 2004. Coloquei tudo ali. E você tem razão. Em algumas ocasiões nas últimas semanas, eu disse algumas coisas que não condiziam com o que era o caso, e com o que eu escrevi em meu livro", disse Hillary, reconhecendo que exagerou os riscos que correu na Bósnia.

"Estou constrangida e pedi desculpas. Já disse que foi um erro", afirmou a candidata, que recentemente perdeu seu principal estrategista ao revelar-se que ele teve um encontro com autoridades colombianas para promover um acordo de comércio com os Estados Unidos --uma proposta à qual a senadora se opõe publicamente.

Partindo para o ataque, Hillary lembrou a polêmica de Obama. Na última semana, o senador se desculpou pelas palavras, mas não deixou de ouvir da rival que se tratavam de observações "ofensivas".

"O problema da nossa política, que é bastante típico, é que você toma a declaração de uma pessoa se não estiver formulada de maneira apropriada, e bate em cima dessa tecla até o fim, e é isto que a senadora Clinton está fazendo", reclamou Obama.

Para evitar mais constrangimentos, Obama tem procurado se distanciar de um de seus aliados, o pastor Jeremiah Wright, autor de sermões carregados de temática racial considerados inflamatórios e "igualmente ofensivos" a negros e brancos, nas palavras do próprio Obama.

Confiança

O debate foi realizado poucos dias antes das eleições primárias da Pensilvânia, marcadas para a próxima terça-feira, 22, quando os 158 delegados do Estado vão dar seu parecer em relação às duas candidaturas democratas.

A última contagem da agência de notícias Associated Press dá a Obama 1.638 delegados na Convenção do Partido Democrata, em agosto, contra 1.502 de Hillary.

Ambos os candidatos disseram acreditar que o outro seja capaz de vencer o rival republicano, John McCain, nas eleições de novembro.

"Sim, sim, sim", afirmou Hillary, expressando sua confiança na capacidade de Obama. "Agora, eu acho que posso fazer um trabalho melhor, obviamente, é por isso que estou aqui."

O senador também disse que sua rival tinha boas chances de elegibilidade. "Absolutamente. Já disse isso antes", declarou Obama.

Nenhum deles disse se convidaria o outro - ou aceitaria um convite - para ser vice na chapa democrata às eleições presidenciais

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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