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Gafes dominam debate eleitoral democrata nos EUA
da BBC Brasil
A menos de uma semana de novas eleições primárias, os pré-candidatos democratas à Casa Branca, Hillary Clinton e Barack Obama, fizeram um debate marcado pela tentativa mútua de explorar gafes e declarações inconvenientes um do outro.
Hillary recordou a recente declaração de Obama sobre o apego de norte-americanos de pequenas cidades pobres às armas e à religião nas épocas de crise e pediu desculpas pelo exagero em afirmar que esteve sob a mira de atiradores quando visitou a Bósnia, em 1996.
"Escrevi sobre minha viagem à Bósnia em meu livro em 2004. Coloquei tudo ali. E você tem razão. Em algumas ocasiões nas últimas semanas, eu disse algumas coisas que não condiziam com o que era o caso, e com o que eu escrevi em meu livro", disse Hillary, reconhecendo que exagerou os riscos que correu na Bósnia.
"Estou constrangida e pedi desculpas. Já disse que foi um erro", afirmou a candidata, que recentemente perdeu seu principal estrategista ao revelar-se que ele teve um encontro com autoridades colombianas para promover um acordo de comércio com os Estados Unidos --uma proposta à qual a senadora se opõe publicamente.
Partindo para o ataque, Hillary lembrou a polêmica de Obama. Na última semana, o senador se desculpou pelas palavras, mas não deixou de ouvir da rival que se tratavam de observações "ofensivas".
"O problema da nossa política, que é bastante típico, é que você toma a declaração de uma pessoa se não estiver formulada de maneira apropriada, e bate em cima dessa tecla até o fim, e é isto que a senadora Clinton está fazendo", reclamou Obama.
Para evitar mais constrangimentos, Obama tem procurado se distanciar de um de seus aliados, o pastor Jeremiah Wright, autor de sermões carregados de temática racial considerados inflamatórios e "igualmente ofensivos" a negros e brancos, nas palavras do próprio Obama.
Confiança
O debate foi realizado poucos dias antes das eleições primárias da Pensilvânia, marcadas para a próxima terça-feira, 22, quando os 158 delegados do Estado vão dar seu parecer em relação às duas candidaturas democratas.
A última contagem da agência de notícias Associated Press dá a Obama 1.638 delegados na Convenção do Partido Democrata, em agosto, contra 1.502 de Hillary.
Ambos os candidatos disseram acreditar que o outro seja capaz de vencer o rival republicano, John McCain, nas eleições de novembro.
"Sim, sim, sim", afirmou Hillary, expressando sua confiança na capacidade de Obama. "Agora, eu acho que posso fazer um trabalho melhor, obviamente, é por isso que estou aqui."
O senador também disse que sua rival tinha boas chances de elegibilidade. "Absolutamente. Já disse isso antes", declarou Obama.
Nenhum deles disse se convidaria o outro - ou aceitaria um convite - para ser vice na chapa democrata às eleições presidenciais
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Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
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