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Generais israelenses apóiam Barack Obama
GUILA FLINT
da BBC, em Tel Aviv
Sete dos mais importantes oficiais israelenses da reserva manifestaram apoio ao candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Barack Obama.
Entre os oficiais que participaram em um vídeo da campanha de Obama estão o ex-chefe do Estado-Maior do Exército israelense, o general Amnon Lipkin Shahak e o ex-chefe do Mossad, Efraim Halevy.
Gerald Herbert/Kevin Lamarque/AP/Reuters |
Montagem mostra os candidatos à Presidência dos Estados Unidos, John McCain (republicano, à esq.) e Barack Obama (democrata) |
De acordo com os oficiais, o candidato republicano John McCain representa uma continuação da política do presidente George W. Bush no Oriente Médio "que fracassou" e Obama "trará consigo novos ares e novas esperanças".
Os oficiais elogiaram principalmente a disposição de Obama de iniciar um diálogo com o Irã e de se envolver de maneira mais intensa na solução do conflito entre israelenses e palestinos.
"Mais quatro anos de estagnação, indecisão e de falta de um envolvimento americano intenso nas negociações com os palestinos serão muito ruins para Israel", afirmou o general da reserva Amram Mizna. "E acredito que Obama, como um novo ator na política externa americana, deverá se envolver mais".
Novo capítulo
Para o ex-chefe do Estado-Maior, o general da reserva Amnon Lipkin Shahak, Obama é "confiável". "A atuação do governo Bush no Oriente Médio não foi profissional", disse Shahak, "ouvi os discursos de Obama e confio nele".
O ex-oficial do Mossad, Yossi Alper, afirmou que está "emocionado com a perspectiva de que Obama possa trazer uma nova atitude para o Oriente Médio". Para Alper, o mais importante é que Obama se mostra disposto a "dialogar sem impor condições".
O general de brigada Shlomo Brom, ex-oficial dos Serviços de Inteligência do Exército israelense chegou a dizer que o governo Bush "causou sérios danos aos interesses de Israel".
Para outro general de brigada, Shaul Arieli, ex-comandante da região de Gaza, Obama é o candidato "mais indicado para abrir um novo capítulo nas relações dos EUA, tanto com o mundo árabe, como com Israel, a fim de obter acordos que sirvam aos interesses de ambos os lados, bem como aos interesses americanos".
"A doutrina do governo Bush levou Israel à situação atual, na qual os extremistas islâmicos, como Hamas e o Jihad Islâmico, se fortaleceram", disse Arieli.
Irã
O general da reserva Uzi Dayan, elogiou a posição do candidato democrata em relação ao Irã. "Acho que o novo presidente americano deve dialogar com o Irã", disse Dayan. "Não se pode não falar com os iranianos e de repente atacá-los".
Para Efraim Halevy, o ano de 2009 será o último momento em que deverá ser feito o "maior esforço possível para levar os iranianos a suspenderem seu projeto nuclear militar".
Yossi Alper afirmou que o "ponto forte de Obama é que ele está disposto a falar com o Irã". Para Alper, o candidato democrata "tem razão quando diz que a questão do Irã é séria demais para ser conduzida por intermediários e que deve haver um diálogo direto".
Popularidade
Apesar do apoio dos generais ao candidato democrata, pesquisas recentes realizadas no país indicam que, se pudessem participar das eleições americanas, os israelenses votariam em seu adversário, o candidato republicano John McCain.
De acordo com uma pesquisa de opinião realizada em junho por professores da Universidade de Tel Aviv e publicada pelo site de notícias Ynet, os israelenses dão preferência clara ao candidato republicano.
Ao responder à pergunta "Entre os dois candidatos, quem seria melhor para Israel?", 46% dos participantes da pesquisa escolheram McCain e apenas 20% apoiaram Obama.
Um índice relativamente alto dos entrevistados, 25%, não tinha opinião formada sobre o assunto. A pesquisa foi realizada entre os cidadãos judeus de Israel e não incluiu os cidadãos árabes, que constituem cerca de 20% da população do país.
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Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
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