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16/10/2008 - 23h26

Saiba quem é Joe Wurzelbacher, o encanador

da BBC Brasil

Joe Wurzelbacher é um habitante do Estado americano de Ohio que está pensando em comprar uma empresa especializada em encanamentos e que ficou famoso depois do último debate entre os candidatos à Presidência dos Estados Unidos.

Na semana passada, quando o candidato democrata Barack Obama foi à cidade de Holland, em Ohio, Joe falou com o presidenciável sobre seus temores de que o plano econômico do Partido Democrata pudesse impedi-lo de comprar a empresa em que ele trabalhou por anos.

Joe Wurzelbacher afirmou que a empresa fatura entre US$ 250 mil e US$ 280 mil por ano, e desafiou Obama: "O seu plano para os impostos vai me taxar ainda mais, não?"

Obama, por sua vez, afirmou que, pelas suas propostas, os impostos de qualquer um que tenha rendimentos abaixo de US$ 250 mil vão continuar os mesmos, mas aqueles que têm ganhos além deste valor serão sujeitados a uma taxa de 39%, no lugar do índice atual de 36%.

Segundo Obama, 95% dos pequenos negócios dos EUA têm rendimentos menores que US$ 250 mil. Ele também prometeu cortar impostos para estas pequenas empresas.

Em resposta, Joe argumentou que isto significa que ele teria taxas maiores para "a realização do sonho americano".

O encontro entre Joe e Obama chamou a atenção da campanha do Partido Republicano, o que fez com que "Joe, o encanador" fosse citado várias vezes durante o último debate antes das eleições nos Estados Unidos, na última quarta-feira.

"Joe quer comprar o negócio onde trabalhou todos esses anos, em uma jornada de dez, 12 horas por dia. Mas ele olhou seu plano para os impostos e viu que ele pagaria taxas muito mais altas", disse o republicano John McCain para Obama no debate.

"O que você que fazer com Joe, o encanador, fará com que ele tenha seus impostos aumentados e não consiga realizar o sonho americano", disse.

Joe, o encanador, foi citado diversas vezes pelos dois candidatos, que discutiram sobre como seus planos econômicos e de seguro saúde iriam ajudá-lo.

Ladeira escorregadia

Depois do debate, Joe declarou à rede de TV CBS News que ter sido mencionado na campanha foi "surreal" e que a resposta de Obama à sua pergunta fez com ele se sentisse preocupado.

"Eu sempre quis fazer uma pergunta a um desses caras, encurralá-los para ter a resposta. Não queria que eles ficassem enrolando. Mas, infelizmente, eu fiz a pergunta mas continuei tendo enrolação", disse.

"E quando ele decidir que US$ 100 mil é muito? Quero dizer, estamos em uma ladeira escorregadia aqui. Você vota em alguém que decide que se você tem US$ 250 mil é rico. E se tiver US$ 100 mil, você é rico? Onde isso acaba?"

Falando ao canal Fox News, Joe afirmou que o plano de Obama de aumentar impostos para redistribuir dinheiro lhe parecia "um ponto de vista socialista".

"Robin Hood roubou dos ricos para distribuir aos camponeses. Então ele (Obama) está nos chamando de camponeses e eu fico um pouco ofendido com isso", disse.

Ele ainda afirmou que, para ele, o sonho americano pode ser definido como: "Se você trabalha duro, você conseguirá o que quer".

"Eu fico ofendido que o governo ou Barack Obama queiram tirar mais de mim", declarou.

Para Joe, McCain fez um "bom trabalho" no debate e Obama também foi "bem", mas "conversa é conversa".
Ele continua achando que o plano de Obama vai impedir que ele compre a empresa, enquanto McCain "faz o certo, até onde eu sei".

Apesar disso, ele se recusou a revelar em quem vai votar no dia 4 de novembro.

Mas isto não parece algo difícil descobrir.

Um dia após o debate, a mídia americana descobriu que ele é registrado como eleitor do Partido Republicano e que, em 2007, não pagou US$ 1.182,98 em impostos para o Estado de Ohio.

Além disso, o mais surpreendente. Apesar do apelido, Joe não tem licença para trabalhar como encanador.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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