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06/03/2008 - 15h58

Múcio admite preocupação com atraso da votação do Orçamento

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O ministro José Múcio (Relações Institucionais) admitiu nesta quinta-feira que o governo está preocupado com o atraso na votação do Orçamento Geral da União de 2008. Múcio disse que o Congresso não pode "paralisar o país" sem aprovar a proposta como conseqüência da disputa política entre governo e oposição.

"Não podemos por conta não termos encontrado um ponto comum paralisar o país. Vamos trabalhar para que se tenha celeridade na votação", afirmou.

O ministro disse esperar que até a próxima quarta-feira, quando está prevista a votação do Orçamento no plenário do Congresso, os parlamentares cheguem a um acordo para a votação da matéria.

Múcio disse que trabalha para evitar o envio de medidas provisórias ao Congresso que compensariam os recursos previstos no Orçamento, caso a proposta não seja aprovada. Mas reconheceu que, se não houver outra alternativa, o governo vai recorrer às MPs.

"Trabalhamos para evitar isso [o envio das MPs], mas nós não podemos parar o país. A Casa conhece bem as dificuldades", afirmou.

Reforma tributária

O ministro foi ao Congresso nesta quinta-feira em companhia de integrantes do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) para entregar parecer emitido pelo órgão sobre a proposta de reforma tributária do governo.

Múcio considerou "natural" o questionamento de pontos da proposta de reforma do governo que será analisada pelo Congresso.

"Nós temos que aprender a conviver com as dificuldades da democracia. A comissão [que analisa a reforma tributária] vai estudar, ouvir pessoas e apresentar o relatório final", disse.

O ministro disse não acreditar que a discussão sobre a reforma tributária paralise os trabalhos do Congresso. "Não podemos por conta disso deixar de produzir", afirmou.

Integrantes do CDES entregaram parecer sobre a reforma tributária aos presidentes da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN). O senador teria se comprometido a agilizar as discussões sobre a reforma no Senado enquanto a Câmara discute a matéria.

"É possível a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado já começar a analisar a reforma para agilizar o seu trâmite. O presidente Garibaldi garantiu que vai priorizar a reforma para que o Senado acompanhe a sua tramitação na Câmara", disse o ex-governador Germano Rigotto (RS), um dos integrantes do CDES.

Comentários dos leitores
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
pelos comentários tem muita gente que adora ser roubado. Creio que o melhor seria deixa-los na confluência das grandes avenidas no horário do "rush" com placas dizendo que querem ser assaltados para saber como é difícil ser achacado por um meliante no meio da rua ou dentro de sua casa no horário do jornal nacional por um político que se diz dos trabalhadores. Quem sabe após ser severamente espoliado de seus recursos e tiver que ir até um posto médico para receber atendimento, marcar a consulta para depois de 3 meses, ou se precisar de um aparelho para sua sobrevivência ter que esperar a burocracia determinar se ele realmente precisa, ou ainda estar em uma lista de espera para ser operado, mas como o responsável recebia propina para passar pacientes na frente se bloqueia tudo e se fica a míngua sem atendimento ou meios de conseguir o mesmo beneficio por não ter dinheiro.
É fácil falar aqui dos erros que ocorrem ou achar desculpas para as palhaçadas que fazem, mas nada disso mudará a realidade de um povo inculto, pobre, sem recursos e desamparado pelos político que estão lá apenas para deixarem de ser povo e poderem se tornar a elite privilegiada de poder ser tratada no Sírio Libanes ou no Albert Einstein, já o Incor ou o HC não é mais para as elites.
sem opinião
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Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Prezados,
Minha sugestão é de que o presidente tope o que a oposição quer.... o cumprimento do acordo que o PPS,DEMOS e PSDB impõe como condição para aprovar o orçamentoe e o marco regulatório do PRÉ-SAL.
Tipo:
Vamos fazer assim, OPOSIÇÃO: COLOCAREMOS O EVETO PARA APRECIAÇÃO DO CONGRESSO, MELHOR AINDA, VAMOS RETIRAR O VETO CONSTITUCIONAL.
MÁS !!!!! ... como contrapartida iremos medir os impactos economicos negativos para o GOV. e os impactos sociais para sociedade e veicularemos em mídia nacional.
TOPA... SEU RONALDO CAIADO!?!?
é só colocar o veto para apreciação no plenário do Congresso Nacional. Caso contrário, é obstrução total!", ameaçou Caiado no no twitter.
sem opinião
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alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
280 milhoes por mes, 25000 desempregados, quem pagara a brincadeira, o TCU?, a midia? a opsiçao? 6 opiniões
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