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Quatro ministros do STF votam a favor da demarcação contínua, mas com restrições
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou nesta quarta-feira favoravelmente à demarcação contínua da reserva indígena Raposa/Serra do Sol (RR) e pela retirada imediata dos produtores rurais que vivem na área. Com isso, quatro, dos 11 ministros do STF já votaram a favor da demarcação contínua. Alguns, entretanto, fizeram ressalvas.
Último a votar até as 16h, Lewandowski é contrário ao pagamento de novas indenizações aos não-indígenas que vivem na região. O ministro "julgou parcialmente" a ação. "É constitucional a demarcação de forma contínua, afastando [a hipótese] de demarcação em ilhas", disse ele.
A sessão foi interrompida por alguns minutos para que os ministros façam um intervalo para o lanche.
O primeiro a se manifestar sobre o assunto foi o ministro-relator da ação, Carlos Ayres Britto, que é favorável à demarcação contínua e à retirada dos não-índios da região.
Carlos Alberto Menezes Direito votou parcialmente pela homologação de forma contínua, apresentando 18 ressalvas. Também com restrições, a ministra Cármen Lúcia votou em favor da demarcação de forma contínua.
Cármen Lúcia e os ministros Ellen Gracie e Gilmar Mendes, presidente da Suprema Corte, sobrevoaram a reserva indígena em meados deste ano. A visita ao local foi feita antes da realização do julgamento, em agosto, quando houve um pedido de vista que suspendeu a sessão --retomada hoje.
Várias opiniões divergentes cercam a discussão sobre a demarcação da reserva indígena. Estão em posições opostas o governo federal, indígenas e organizações não-governamentais, e o Estado de Roraima e produtores rurais.
Para os primeiros, o correto é manter a demarcação de forma contínua, enquanto os demais são favoráveis à homologação descontínua das terras.
A área da Raposa/Serra do Sol engloba cerca de 1,7 milhão de hectares. A reserva foi demarcada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e homologada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na reserva há aproximadamente 17 mil indígenas de várias etnias.
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A ambição por terras e o melhor negócio que existe, não precisa plantar nas terras é consegui-las, sendo esse o principal objetivos dos índios e dos fazendeiros, depois vem o negocio para quem trabalha é honesto e desenvolve a terra.
Para esse vai sobrar a oportunidade de arrendar essas terras, comprar essa terras de Índios e Fazendeiros e outros oportunistas e tirar o lucro que a terra pode propiciar.
Interessante ninguem fala que os sem terra daquela região que estão lá a mais de 20 anos estão produzindo, tantas toneladas de Arroz, de Soja de feijão, de milho.
Ninguem fala isso que os Índios tambem estão produzindo o mesmo nas terras que ganharão de presente da União, ninguem fala nada e todos querem as terras os objetivos são divernos!
O primeiro ojjetivo e os bons emprestimos do governo Federal com os Bancos Publicos, já estão por lá o BNDES, e a CEF.
Bem todos querem o principal o cerne sem precisarem trabalhar, depois da valorização vai vir o negocio e o dinheiro da vendo ou do Arrendamento e é claro vai ter uma lei que vai aprovar que os Índios possam vender parte das suas reservas que os assentados do MST, tambem possam vender e assim vai indo.
Apareceu esses dias na TV que assentados a mais de dois anos não conseguiam produzir nada e olhem que tem o MST por traz de tudo.
Muitos já venderam os lotes.
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