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Eros Grau também vota pela demarcação contínua de reserva; já são 5 ministros favoráveis
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O ministro Eros Grau, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou nesta quarta-feira em favor à demarcação de forma contínua da reserva indígena Raposa/Serra do Sol (RR). Dos 11 ministros da Suprema Corte, cinco já votaram favoravelmente pela manutenção da demarcação contínua das terras. Grau também votou parcialmente favorável à recomendação de restrições à demarcação.
"Aos invasores, não se pode atribuir direito algum", afirmou Grau. "Os índios detêm a posse, não o bem delas", disse ele, seguindo 18 ressalvas orientadas pelo ministro Carlos Alberto Menezes Direito. "É o mais sério conflito social com que me deparei neste tribunal."
Para o relator da ação, ministro Carlos Ayres Britto, a demarcação da reserva deve ser contínua e os produtores rurais da região serão obrigados a deixar o local imediatamente. Já o ministro Menezes Direito votou parcialmente em favor da homologação de forma contínua ao apresentar 18 ressalvas.
A ministra Cármen Lúcia também votou pela demarcação de forma contínua, mas impôs algumas restrições, como a autorização da presença de não-índios desde que inseridos nas comunidades locais. Já o ministro Ricardo Lewandowski é favorável à demarcação contínua, mas com a retirada imediata de todos os não-índios.
Mesmo com os cinco votos dos ministros, o julgamento do processo só será encerrado no próximo ano. O adiamento será provocado por um pedido de vista do ministro Marco Aurélio Mello, que disse necessitar de mais tempo para analisar a questão. Segundo estimativas de advogados, a ação só será retomada após meados de fevereiro.
Indígenas, produtores rurais, a União e o governo de estadual de Roraima divergem sobre a demarcação das terras indígenas da reserva Raposa/Serrado Sol. Para os agricultores e o governador de Roraima, José Anchieta Júnior (PSDB), a demarcação ideal seria em forma de ilhas ou descontínua, assim não estaria ameaçada a economia regional.
Porém, a União e os indígenas reivindicam a demarcação de forma contínua, como até agora votaram favoravelmente cinco ministros. A reserva reúne cerca de 1,7 milhão de hectares. A área foi demarcada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e homologada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na reserva há aproximadamente 17 mil indígenas de várias etnias.
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A ambição por terras e o melhor negócio que existe, não precisa plantar nas terras é consegui-las, sendo esse o principal objetivos dos índios e dos fazendeiros, depois vem o negocio para quem trabalha é honesto e desenvolve a terra.
Para esse vai sobrar a oportunidade de arrendar essas terras, comprar essa terras de Índios e Fazendeiros e outros oportunistas e tirar o lucro que a terra pode propiciar.
Interessante ninguem fala que os sem terra daquela região que estão lá a mais de 20 anos estão produzindo, tantas toneladas de Arroz, de Soja de feijão, de milho.
Ninguem fala isso que os Índios tambem estão produzindo o mesmo nas terras que ganharão de presente da União, ninguem fala nada e todos querem as terras os objetivos são divernos!
O primeiro ojjetivo e os bons emprestimos do governo Federal com os Bancos Publicos, já estão por lá o BNDES, e a CEF.
Bem todos querem o principal o cerne sem precisarem trabalhar, depois da valorização vai vir o negocio e o dinheiro da vendo ou do Arrendamento e é claro vai ter uma lei que vai aprovar que os Índios possam vender parte das suas reservas que os assentados do MST, tambem possam vender e assim vai indo.
Apareceu esses dias na TV que assentados a mais de dois anos não conseguiam produzir nada e olhem que tem o MST por traz de tudo.
Muitos já venderam os lotes.
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