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29/06/2009 - 22h37

Senado precisa passar por uma "limpeza" para sair da crise, diz senador José Nery

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da Agência Brasil

O líder do PSOL, senador José Nery (PA), afirmou nesta segunda-feira que o Senado precisa passar por uma "limpeza", como o Congresso Nacional fez em 1993 com a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Anões do Orçamento. "Ou fazemos uma limpeza ou essa crise será interminável", disse.

Na semana passada, José Nery apresentou um requerimento propondo a criação de uma CPI para investigar a série de denúncias contra a instituição, principalmente a existência de atos secretos. Hoje, o senador afirmou que apenas três, dos 81 parlamentares, contando com ele, assinaram o requerimento. São necessárias, no mínimo, 27 assinaturas para instalação de uma CPI.

"Não podemos tomar medidas paliativas. Temos que fazer como a Câmara durante a CPI dos Anões do Orçamento, que investigou as entranhas do Congresso", afirmou.

A CPI dos Anões do Orçamento foi desencadeada a partir de denúncias contra o então chefe da assessora técnica da Comissão de Orçamento do Congresso José Carlos Alves dos Santos. As investigações levaram à cassação de seis parlamentares e a renúncia de mais quatro. Na ocasião, o então presidente da Câmara dos Deputado, Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), foi um dos que perderam o mandato.

O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), disse que vai assinar o requerimento de criação da CPI proposto pelo P-SOL e orientará seus colegas de partido para que façam o mesmo. "[A CPI dos Anões do Orçamento] foi um momento forte do Congresso que se ergueu após aquela investigação", disse Virgílio. "Não vejo problemas em investigarmos o Senado", completou.

O líder tucano acrescentou que é preciso apurar o envolvimento de senadores com os atos ilícitos praticados pelos ex-diretores Agaciel Maia e João Carlos Zoghbi. "É uma inocência brutal imaginar que esses dois fizeram isso tudo sozinhos", disse Virgílio, reforçando a necessidade de criação da CPI.

Comentários dos leitores
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
"servidores que ameaçam recorrer à Justiça contra a implantação do novo sistema por meio do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União)".
Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
sem opinião
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Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
A Galera que vai trabalhar na campanha dos senadores para a releição ficaram fora do ponto eletronico. No Senado Federal, quanto maior o cargo do funcionário e do Senador, é que a fiscalização tem que ser maior, uma vez que na rede da tranbicagem peixe pequeno não entra. sem opinião
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Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
É lamentavel que o ex presidente Jose Sarney nao tenha o menor apesso pela sua biografia; Um politico sem carisma, que para se manter no poder negociou com todos os governos possiveis e aceitou as maiores torpezas podia ao menos na velhice respeitar o papel de homem da transiçao democratica e nao terminar assim como uma das maiores vergonhas da classe politica.
Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
sem opinião
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