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Senado precisa passar por uma "limpeza" para sair da crise, diz senador José Nery
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da Agência Brasil
O líder do PSOL, senador José Nery (PA), afirmou nesta segunda-feira que o Senado precisa passar por uma "limpeza", como o Congresso Nacional fez em 1993 com a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Anões do Orçamento. "Ou fazemos uma limpeza ou essa crise será interminável", disse.
Na semana passada, José Nery apresentou um requerimento propondo a criação de uma CPI para investigar a série de denúncias contra a instituição, principalmente a existência de atos secretos. Hoje, o senador afirmou que apenas três, dos 81 parlamentares, contando com ele, assinaram o requerimento. São necessárias, no mínimo, 27 assinaturas para instalação de uma CPI.
"Não podemos tomar medidas paliativas. Temos que fazer como a Câmara durante a CPI dos Anões do Orçamento, que investigou as entranhas do Congresso", afirmou.
A CPI dos Anões do Orçamento foi desencadeada a partir de denúncias contra o então chefe da assessora técnica da Comissão de Orçamento do Congresso José Carlos Alves dos Santos. As investigações levaram à cassação de seis parlamentares e a renúncia de mais quatro. Na ocasião, o então presidente da Câmara dos Deputado, Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), foi um dos que perderam o mandato.
O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), disse que vai assinar o requerimento de criação da CPI proposto pelo P-SOL e orientará seus colegas de partido para que façam o mesmo. "[A CPI dos Anões do Orçamento] foi um momento forte do Congresso que se ergueu após aquela investigação", disse Virgílio. "Não vejo problemas em investigarmos o Senado", completou.
O líder tucano acrescentou que é preciso apurar o envolvimento de senadores com os atos ilícitos praticados pelos ex-diretores Agaciel Maia e João Carlos Zoghbi. "É uma inocência brutal imaginar que esses dois fizeram isso tudo sozinhos", disse Virgílio, reforçando a necessidade de criação da CPI.
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Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
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Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
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