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25/04/2007
-
20h36
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de determinar a instalação da CPI do Apagão Aéreo na Câmara deu início à disputa entre os partidos governistas e da oposição por cargos na Mesa Diretora da comissão. O PSDB, autor do requerimento que pediu a abertura da CPI, espera ficar com a relatoria ou a presidência da comissão. O PT e o PMDB, maiores bancadas da Câmara, também reivindicam o mesmo espaço.
A oposição argumenta que, pela tradição, o partido que pede a abertura da CPI tem direito a ocupar pelo menos um dos cargos de comando da comissão. "Existe a tradição de que o bloco maior da Casa indique o presidente ou o relator, e também que o autor do pedido de instalação da CPI indique um desses cargos. Vamos ver se o presidente da Câmara vai manter essa tradição. Queremos o que o direito nos dá", disse o líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Carlos Pannunzio (SP).
O líder do PT na Câmara, Luiz Sérgio (RJ), adiantou que o partido não aceita ficar sem a presidência ou a relatoria da CPI. "O PT não pode abrir mão da presidência ou da relatoria. Vamos reivindicar o direito que os eleitores nos deram nas ruas. A postura do PT será ter CPI séria para investigar a crise", disse o líder.
O PMDB, partido com a maior bancada da Câmara, também trabalha nos bastidores para ocupar os cargos da Mesa Diretora. Os partidos ainda não definiram se poderão reivindicar isoladamente a presidência e a relatoria da CPI, ou se terão que atuar como blocos parlamentares.
PT e PMDB integram o maior bloco da Casa Legislativa. Juntos, teriam direito a pelo menos um dos cargos cobiçados pelos partidos. O PSDB, PPS e DEM (ex-PFL) têm o segundo maior bloco da Casa e, por esse motivo, alegam que têm a prerrogativa de indicar nomes para a Mesa Diretora da CPI.
Briga interna
Além da disputa entre os partidos, os parlamentares já negociam dentro das legendas os cargos que poderão ocupar na CPI. No PSDB, os dois deputados que apresentaram o requerimento para a instalação da comissão reivindicam a presidência ou a relatoria da CPI.
Otavio Leite (PSDB-RJ) e Vanderlei Macris (PSDB-SP) negam divergências internas, embora ambos estejam negociando nos bastidores a indicação do partido para a relatoria da CPI.
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da Folha Online, em Brasília
A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de determinar a instalação da CPI do Apagão Aéreo na Câmara deu início à disputa entre os partidos governistas e da oposição por cargos na Mesa Diretora da comissão. O PSDB, autor do requerimento que pediu a abertura da CPI, espera ficar com a relatoria ou a presidência da comissão. O PT e o PMDB, maiores bancadas da Câmara, também reivindicam o mesmo espaço.
A oposição argumenta que, pela tradição, o partido que pede a abertura da CPI tem direito a ocupar pelo menos um dos cargos de comando da comissão. "Existe a tradição de que o bloco maior da Casa indique o presidente ou o relator, e também que o autor do pedido de instalação da CPI indique um desses cargos. Vamos ver se o presidente da Câmara vai manter essa tradição. Queremos o que o direito nos dá", disse o líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Carlos Pannunzio (SP).
O líder do PT na Câmara, Luiz Sérgio (RJ), adiantou que o partido não aceita ficar sem a presidência ou a relatoria da CPI. "O PT não pode abrir mão da presidência ou da relatoria. Vamos reivindicar o direito que os eleitores nos deram nas ruas. A postura do PT será ter CPI séria para investigar a crise", disse o líder.
O PMDB, partido com a maior bancada da Câmara, também trabalha nos bastidores para ocupar os cargos da Mesa Diretora. Os partidos ainda não definiram se poderão reivindicar isoladamente a presidência e a relatoria da CPI, ou se terão que atuar como blocos parlamentares.
PT e PMDB integram o maior bloco da Casa Legislativa. Juntos, teriam direito a pelo menos um dos cargos cobiçados pelos partidos. O PSDB, PPS e DEM (ex-PFL) têm o segundo maior bloco da Casa e, por esse motivo, alegam que têm a prerrogativa de indicar nomes para a Mesa Diretora da CPI.
Briga interna
Além da disputa entre os partidos, os parlamentares já negociam dentro das legendas os cargos que poderão ocupar na CPI. No PSDB, os dois deputados que apresentaram o requerimento para a instalação da comissão reivindicam a presidência ou a relatoria da CPI.
Otavio Leite (PSDB-RJ) e Vanderlei Macris (PSDB-SP) negam divergências internas, embora ambos estejam negociando nos bastidores a indicação do partido para a relatoria da CPI.
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