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26/04/2007
-
16h54
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A base aliada do governo decidiu hoje não ceder e assumir o controle da CPI do Apagão Aéreo na Câmara. Para não criar um conflito ainda maior com os oposicionistas que cobravam participação no comando da CPI, o PT pode abrir mão da relatoria para o PMDB e ficar com a presidência. Os nomes ainda não estão definidos.
Os líderes aliados rechaçaram a hipótese de um acordo com a oposição que passaria por ceder a relatoria ou a presidência para o PSDB em troca de a CPI do Apagão no Senado ser descartada. "Acordo? A oposição não tem nada para nos oferecer", afirmou o líder do PR na Câmara, deputado Luciano Castro (RR).
O líder do PT na Câmara, Luiz Sérgio (RJ), disse que "não se trata de passar o rolo compressor" sobre a oposição, mas de respeitar o Regimento Interno da Câmara. Pelo regimento, a presidência cabe ao maior partido, no caso o PMDB, que tem o direito de indicar o relator. A relatoria é a vaga mais cobiçada entre os partidos porque é tarefa do relator elaborar o texto final da CPI, que sugere indiciamentos e aponta irregularidades.
Ele negou que no governo o PT atue da mesma forma que o PSDB que controlou as últimas oito CPIs no governo Fernando Henrique. "O PT no governo vai fazer o que a legislação permitir. Há uma disputa e o PT não vai abrir mão de usar os mecanismos que tem para se defender", afirmou.
Infraero
O líder do PT disse que a CPI não poderá investigar a Infraero porque a empresa não tem relação com o tráfego aéreo. O TCU (Tribunal de Contas da União) já identificou várias irregularidades na empresa durante a gestão do deputado petista Carlos Wilson (PE).
"A Infraero não tem nada a ver com a crise no setor aéreo, ela não administra o setor aéreo."
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da Folha Online, em Brasília
A base aliada do governo decidiu hoje não ceder e assumir o controle da CPI do Apagão Aéreo na Câmara. Para não criar um conflito ainda maior com os oposicionistas que cobravam participação no comando da CPI, o PT pode abrir mão da relatoria para o PMDB e ficar com a presidência. Os nomes ainda não estão definidos.
Os líderes aliados rechaçaram a hipótese de um acordo com a oposição que passaria por ceder a relatoria ou a presidência para o PSDB em troca de a CPI do Apagão no Senado ser descartada. "Acordo? A oposição não tem nada para nos oferecer", afirmou o líder do PR na Câmara, deputado Luciano Castro (RR).
O líder do PT na Câmara, Luiz Sérgio (RJ), disse que "não se trata de passar o rolo compressor" sobre a oposição, mas de respeitar o Regimento Interno da Câmara. Pelo regimento, a presidência cabe ao maior partido, no caso o PMDB, que tem o direito de indicar o relator. A relatoria é a vaga mais cobiçada entre os partidos porque é tarefa do relator elaborar o texto final da CPI, que sugere indiciamentos e aponta irregularidades.
Ele negou que no governo o PT atue da mesma forma que o PSDB que controlou as últimas oito CPIs no governo Fernando Henrique. "O PT no governo vai fazer o que a legislação permitir. Há uma disputa e o PT não vai abrir mão de usar os mecanismos que tem para se defender", afirmou.
Infraero
O líder do PT disse que a CPI não poderá investigar a Infraero porque a empresa não tem relação com o tráfego aéreo. O TCU (Tribunal de Contas da União) já identificou várias irregularidades na empresa durante a gestão do deputado petista Carlos Wilson (PE).
"A Infraero não tem nada a ver com a crise no setor aéreo, ela não administra o setor aéreo."
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