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25/11/2001
-
19h07
O Vaticano expressou hoje sua preocupação com o anúncio da primeira clonagem de um embrião humano feito pela companhia americana Advanced Cell Technology, e voltou a condenar esse tipo de experência.
A primeira reação do Vaticano chegou com por Tarcísio Bertone, secretário da Congregação para a doutrina da fé, a instituição dirigida pelo cardeal Joseph Ratzinger. "Ainda não sabemos exatamente qual é o processo e se pode ser definido como uma verdadeira clonagem humana", disse monsenhor Bertone à agência de imprensa italiana "Ansa".
"Ainda é preciso uma série de verificações científicas seja feita", acrescentou.
O prelado recordou a condenação do Vaticano de qualquer clonagem humana.
"Temos de fazer uma distinção", frisou. "Se os cientistas americanos extraíram uma célula-mãe de um paciente para enxertá-la num óvulo, para reprogramá-lo geneticamente; se depois se formou um embrião, que foi destruído para que suas células fossem cultivadas para a obtenção de outras células-mãe, que depois se transformam em células nervosas, então se trata de uma verdadeira clonagem humana, que deve ser condenada porque foi criado e depois destruído um verdadeiro embrião humano", explicou.
"Mas, se, ao contrário, os cientistas conseguiram obter células-mães semelhantes às do paciente utilizando células-mães não embrionárias, então se trataria de uma verdadeira conquista científica, a qual poderia ser considerada como eticamente positiva", frisou.
A companhia americana Advanced Cell Technology divulgou hoje que conseguiu clonar com sucesso um embrião humano para produzir células-mães para fins terapêuticos.
Usando uma técnica chamada partenogênese, a companhia afirmou que os "resultados preliminares explicam a teoria segundo a qual a reprogramação das células humanas é possível".
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da France Presse, em RomaO Vaticano expressou hoje sua preocupação com o anúncio da primeira clonagem de um embrião humano feito pela companhia americana Advanced Cell Technology, e voltou a condenar esse tipo de experência.
A primeira reação do Vaticano chegou com por Tarcísio Bertone, secretário da Congregação para a doutrina da fé, a instituição dirigida pelo cardeal Joseph Ratzinger. "Ainda não sabemos exatamente qual é o processo e se pode ser definido como uma verdadeira clonagem humana", disse monsenhor Bertone à agência de imprensa italiana "Ansa".
"Ainda é preciso uma série de verificações científicas seja feita", acrescentou.
O prelado recordou a condenação do Vaticano de qualquer clonagem humana.
"Temos de fazer uma distinção", frisou. "Se os cientistas americanos extraíram uma célula-mãe de um paciente para enxertá-la num óvulo, para reprogramá-lo geneticamente; se depois se formou um embrião, que foi destruído para que suas células fossem cultivadas para a obtenção de outras células-mãe, que depois se transformam em células nervosas, então se trata de uma verdadeira clonagem humana, que deve ser condenada porque foi criado e depois destruído um verdadeiro embrião humano", explicou.
"Mas, se, ao contrário, os cientistas conseguiram obter células-mães semelhantes às do paciente utilizando células-mães não embrionárias, então se trataria de uma verdadeira conquista científica, a qual poderia ser considerada como eticamente positiva", frisou.
A companhia americana Advanced Cell Technology divulgou hoje que conseguiu clonar com sucesso um embrião humano para produzir células-mães para fins terapêuticos.
Usando uma técnica chamada partenogênese, a companhia afirmou que os "resultados preliminares explicam a teoria segundo a qual a reprogramação das células humanas é possível".
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