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29/12/2002
-
19h04
Um casal brasileiro está pronto para submeter-se à "clonagem" na próxima etapa do projeto dos raelianos, que começará em 2003, disse hoje David Uzal, representante da seita e porta-voz da empresa Clonaid para Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
Depois do nascimento do bebê Eva por meio da técnica da "clonagem", anunciado esta semana pela Clonaid, a empresa se prepara para "uma segunda experiência, que acontecerá em 2003 ou 2004 e envolverá 200 candidatos, entre eles um casal de brasileiros", afirmou Uzal durante uma entrevista por telefone, de Porto Alegre.
Para as próximas fases, "existem candidatos de outros países, sobretudo da Argentina", disse o português David Uzal, pintor, escritor e filósofo graduado pela Sorbonne.
Uzal está no Rio Grande do Sul, onde organiza a próxima visita ao Brasil da cientista Brigitte Boisselier, diretora da Clonaid, que chegará "no fim de março ou início de abril" com o líder dos raelianos, o francês Claude Vorilhon, conhecido também como "Rael".
Sobre a recepção negativa por parte da comunidade internacional ao nascimento de Eva, Uzal disse que são "demonstrações de hipocrisia, já que estamos apenas criando bebês desejados e amados por seus pais. Ninguém tem legitimidade para colocar uma questão ética, sobretudo os governos que fabricam armas de destruição em massa".
Durante a viagem dos líderes do grupo, que acredita que a vida na Terra foi criada por extraterrestres, "tentaremos entrar em contato com o próximo ministro da Saúde brasileiro (Humberto Costa) e com o presidente (eleito) do Brasil (Luiz Inácio Lula da Silva) para avaliar a instalação de um laboratório da Clonaid no Rio Grande do Sul", afirmou o filósofo.
Para Uzal, o Rio Grande do Sul é o lugar ideal para instalar o laboratório, pois trata-se de "um Estado fronteiriço e poderemos trabalhar com pedidos da Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil ao mesmo tempo".
Os raelianos têm esperanças quanto ao governo Lula, que acreditam que "não será tão radical como os governos dos Estados Unidos, Alemanha e França em relação à clonagem".
Durante a visita dos dirigentes raelianos a Porto Alegre, será organizado um seminário e lançado um livro de Boisselier sobre clonagem.
"Para nós (a cidade) é um lugar simbólico, porque ali acontecerá o próximo Fórum Social Mundial e, como eles, também somos a favor de uma sociedade mais justa", disse.
Com a visita de Rael, espera-se que as pessoas percam o medo de consumir alimentos geneticamente modificados, "ao contrário do que pregam pessoas como José Bové (o líder antiglobalização francês)", afirmou.
O porta-voz da Clonaid afirmou que a visita pretende estender a presença dos raelianos à América Latina.
"Hoje, o maior número de adeptos está no México, mas contamos com 300 raelianos no Brasil e prevemos que o movimento crescerá mais na Argentina", acrescentou.
Fundada em 1975 pelo ex-jornalista francês Vorilhon, que mora em Québec (Canadá), o movimento dos raelianos "é uma organização atéia que acredita que a vida na Terra foi criada por seres humanos tecnologicamente avançados, que vieram de outro planeta, e que na Bíblia são chamados Elohim", explicou o representante do grupo.
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Casal brasileiro será submetido à "clonagem" em 2003, diz seita
da France Presse, em MontevidéuUm casal brasileiro está pronto para submeter-se à "clonagem" na próxima etapa do projeto dos raelianos, que começará em 2003, disse hoje David Uzal, representante da seita e porta-voz da empresa Clonaid para Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
Depois do nascimento do bebê Eva por meio da técnica da "clonagem", anunciado esta semana pela Clonaid, a empresa se prepara para "uma segunda experiência, que acontecerá em 2003 ou 2004 e envolverá 200 candidatos, entre eles um casal de brasileiros", afirmou Uzal durante uma entrevista por telefone, de Porto Alegre.
Para as próximas fases, "existem candidatos de outros países, sobretudo da Argentina", disse o português David Uzal, pintor, escritor e filósofo graduado pela Sorbonne.
Uzal está no Rio Grande do Sul, onde organiza a próxima visita ao Brasil da cientista Brigitte Boisselier, diretora da Clonaid, que chegará "no fim de março ou início de abril" com o líder dos raelianos, o francês Claude Vorilhon, conhecido também como "Rael".
Sobre a recepção negativa por parte da comunidade internacional ao nascimento de Eva, Uzal disse que são "demonstrações de hipocrisia, já que estamos apenas criando bebês desejados e amados por seus pais. Ninguém tem legitimidade para colocar uma questão ética, sobretudo os governos que fabricam armas de destruição em massa".
Durante a viagem dos líderes do grupo, que acredita que a vida na Terra foi criada por extraterrestres, "tentaremos entrar em contato com o próximo ministro da Saúde brasileiro (Humberto Costa) e com o presidente (eleito) do Brasil (Luiz Inácio Lula da Silva) para avaliar a instalação de um laboratório da Clonaid no Rio Grande do Sul", afirmou o filósofo.
Para Uzal, o Rio Grande do Sul é o lugar ideal para instalar o laboratório, pois trata-se de "um Estado fronteiriço e poderemos trabalhar com pedidos da Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil ao mesmo tempo".
Os raelianos têm esperanças quanto ao governo Lula, que acreditam que "não será tão radical como os governos dos Estados Unidos, Alemanha e França em relação à clonagem".
Durante a visita dos dirigentes raelianos a Porto Alegre, será organizado um seminário e lançado um livro de Boisselier sobre clonagem.
"Para nós (a cidade) é um lugar simbólico, porque ali acontecerá o próximo Fórum Social Mundial e, como eles, também somos a favor de uma sociedade mais justa", disse.
Com a visita de Rael, espera-se que as pessoas percam o medo de consumir alimentos geneticamente modificados, "ao contrário do que pregam pessoas como José Bové (o líder antiglobalização francês)", afirmou.
O porta-voz da Clonaid afirmou que a visita pretende estender a presença dos raelianos à América Latina.
"Hoje, o maior número de adeptos está no México, mas contamos com 300 raelianos no Brasil e prevemos que o movimento crescerá mais na Argentina", acrescentou.
Fundada em 1975 pelo ex-jornalista francês Vorilhon, que mora em Québec (Canadá), o movimento dos raelianos "é uma organização atéia que acredita que a vida na Terra foi criada por seres humanos tecnologicamente avançados, que vieram de outro planeta, e que na Bíblia são chamados Elohim", explicou o representante do grupo.
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