Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter

Aborto de Anencéfalos

Comente o julgamento e a audiência pública do STF (Supremo Tribunal Federal) que decidirão se a legalidade ou não do aborto de fetos anencéfalos.


Mais resultados: 1 2 3
Comentários dos leitores
Carlos Alberto Bucheroni (1) 28/08/2008 17h14
Carlos Alberto Bucheroni (1) 28/08/2008 17h14
É muito comum buscarmos desqualificar fatos quando não temos ou perdemos controle sobre aquilo que vai contra os nossos maiores interesses. Talvez seja um mecanismo defesa que remonta nosso passado muito distante onde imperava o instinto e dávamos muita importância aos elementos materiais.
Hoje, em plena Era da Informação, onde as coisas ligadas a mente e ao pensamento imperam e nos faz ter novas posturas em relação a vida e nos encontramos amplamente abastecidos de todo e qualquer tipo de informação e conhecimento, não combina uma postura como a que alguns médicos estão tomando, buscando desqualificar um fato dizendo que o diagnóstico da Marcela é fruto de um erro e por isso não deve ser considerado na análise pelo congresso. Que interesses são estes que procuram suplantar as utilidades delineadas pela sabedoria divina que somente nos remete ao Bem e em nome dele nos peça que pensemos e tomemos nossas decisões de modo ético, amoroso e caridoso para com todos que participam deste doloroso mas necessário e útil processo de gerar, conviver, amar e aceitar resignadamente este ser anencéfalo.
5 opiniões
avalie fechar
Julio Medeiros (1) 28/08/2008 16h38
Julio Medeiros (1) 28/08/2008 16h38
A questão é simples: o Estado brasileiro deve legislar de acordo com princípios laicos, que alcancem toda sua população, independentemente de suas crenças religiosas ou filosóficas. Já as mulheres católicas grávidas de bebês anencéfalos devem seguir o que diz sua crença religiosa, se assim quiserem. O que não é admissível é a exigência de que o Estado submeta todos os cidadãos aos princípios de determinada religião, seja ela qual for. 12 opiniões
avalie fechar
Najla Ferraz (1) 28/08/2008 15h53
Najla Ferraz (1) 28/08/2008 15h53
A questão da posição IURD x Igreja Católica não tem nada a ver com dizimos ou ofertas. Tem haver com estrutura familiar. Quando há um feto anecefálo pode se dizer que não há esperança de vida, claro que em todos os casos há sua exceção.
Creio que a Igreja Universal por ser uma Igreja onde o principio maior é a estrutura familiar há de se observar estes casos de como se manterá a familia.
Hoje em dia a familia não é mais mantida com sua estrutura inabalável. Esses hiprocritas que enchem a boca para falar que são católicos e que isso é contra o principio são os mesmos que não se esforçam nenhum pouco para manter a estabilidade familiar.
4 opiniões
avalie fechar
Fernando Miranda (19) 28/08/2008 15h18
Fernando Miranda (19) 28/08/2008 15h18
se fossemos depender da opinião da igreja, a medicina estaria na idade média, e a expectativa de vida seria de 40 anos, como na época de Jesus. (tirando Matusalém é claro).
O que esperar de uma instituição que é contra a camisinha???? não preciso falar mais nada!
24 opiniões
avalie fechar
Marcelo Iudice (9) 28/08/2008 14h44
Marcelo Iudice (9) 28/08/2008 14h44
Lendo as opiniões dos cristãos, que respeito como as dos ateus, gostaria de deixar uma indagação aos primeiros, em especial aos católicos, após relatar minha história. A primeira gravidez de minha mulher foi tubárea (nas trompas). Infelizmente, a gestação teve de ser interrompida, sob pena de ela morrer. Assim foi feito. Apesar da tristeza, não havia outra opção. Posteriormente, mesmo com uma trompa apenas, fomos premiados com dois garotos maravilhosos e perfeitos. Agora minha indagação: deveríamos ter seguido com a primeira gestação? Minha mulher estaria viva hoje? Nós (e os médicos) temos certeza que não. E sendo assim, não teríamos tido nossos dois filhos. É claro que todos podem (e devem) opinar, mas creio que de fora é um bocado mais fácil adotar esta ou aquela posição. Na verdade, somente os pais (e em especial a mãe) é que podem definir com clareza o melhor caminho a ser seguido. Independentemente dos livros que queiram obedecer (a Bíblia ou a Constituição). Abraços a todos, Marcelo. 30 opiniões
avalie fechar
Neila Feliciano (7) 28/08/2008 14h38
Neila Feliciano (7) 28/08/2008 14h38
A intervenção da Igreja é de supra importância,pois se agíssemos como esse bando de políticos incompetentes e desumanos o mundo,ou melhor o Brasil seria mil vezes pior. Precisamos sim de sensibilidade e segurança para tratarmos de assuntos tão sérios como esse . Todos os assuntos que envolvem vidas requer total atenção.
Espero que esse assunto seja resolvido da melhor maneira possível
23 opiniões
avalie fechar
Marcos Vinicius Silva (28) 28/08/2008 14h17
Marcos Vinicius Silva (28) 28/08/2008 14h17
O que falta a certas pessoas que fazer críticas as ações religiosas e dizer que é ateu e não acredita em Deus e em suas pretensas representatividade na terra. Criem coragem e digam que são Ateus, é mais digno se apresentar assim e fazer as críticas que fazem. Aproposito eu não sou ateu e concordo que a religião tem sim que participar da sociedade pois Deus não nos colocou aqui para sermos mudos. Vivemos numa sociedade democrática e não anarquista. 15 opiniões
avalie fechar
wilson pacheco (1) 28/08/2008 12h24
wilson pacheco (1) 28/08/2008 12h24
Desde que a Monarquia inglesa rompeu com o clero na idade média, nunca vimos tanta interferência religiosa nos assuntos do Estado. Religiões que compartilham as mesmas crenças mas estão há pelo menos 2.000 anos fazendo guerras em nome de seus Deuses, filhos de Deuses ou santos. Se, na idade média, a monarquia inglesa, percebeu que o clero não poderia estar se envolvendo em assuntos do estado, hoje então é descabida a atuação das religiões, com opiniões não científicas, conflitantes entre si, juntarem-se contra a comunidade científica até para aliviar o sofrimento de outrem, comprovadamente esperado pela ciência. lamentável que o Brasil, sendo laico e constitucionalmente (corretamente) sem religião oficial, se curve a submeter pessoas em salas de aula, escritórios públicos e até altos postos governamentais, sob a égide da cruz, que não passa de um símbolo para um grupo religioso, apenas. Estamos no terceiro milênio, mas a cegueira científica ainda permite coisas dessas ordens (para não citar transfusão de sangue; não trabalhar de sexta ao sábado; a propaganda televisiva de possessão demoníacas, dentre outros absurdos.
Ciência é a comprovação da efetiva verdade. Não deveria caber a disputa judicial entre a ciência e a religião nos dias de hoje, muito menos bancadas parlamentares religiosas ou partidos políticos com denominações de segmentos religiosos. Mutatis mutandis, porque algumas filosofias políticas são proibidas e linhas religiosas não, disputando eleições?
20 opiniões
avalie fechar
Geremias Meira de Paula (9) 28/08/2008 12h11
Geremias Meira de Paula (9) 28/08/2008 12h11
A melhor opção neste caso para a mulher é o aborto Pois gente é pra ser feliz. 14 opiniões
avalie fechar
Flavia Almeida (1) 28/08/2008 11h59
Flavia Almeida (1) 28/08/2008 11h59
Eu penso que a decisão mais correta a ser tomada é deixar que a mãe ecolha se quer ou não dar continuidade à gestação.Obrigar o aborto,seria um ato tirano,já que muitas mulheres,mesmo sabendo que carregam um feto anencéfalo,desejam dar a luz.E proibir o aborto,seria uma outra forma de crueldade,já que assistir ao nascimento de uma criança,que para a ciência já é considerada morta,deve ser traumática para muitas dessas mulheres.Espero que as pessoas que estão participando da audiência,sejam racionais e pensem nas conseqüencias que a decisão a ser tomada causará. 20 opiniões
avalie fechar
Augusto Leão (2) 28/08/2008 11h53
Augusto Leão (2) 28/08/2008 11h53
A mulher é dona do corpo? E porque ela não assume a responsabilidade dos seus atos, na hora de virar os olhinhos foi legal né!!! Prevenção e não assassinato 35 opiniões
avalie fechar
Ariovaldo Teixeira (22) 28/08/2008 11h50
Ariovaldo Teixeira (22) 28/08/2008 11h50
Não sou a favor do aborto, mas sou a favor de que no caso da anencefalia, os pais após ouvirem todas argumentações científicas e religiosas, é que deverão decidirem se querem ou não interromper a gravidez. Essa decisão cabe aos pais, toda a responsabilidade são deles. A comunidade científica,religiosa e a justiça, apenas devem dar-lhes apoio. 8 opiniões
avalie fechar
Augusto Leão (2) 28/08/2008 11h50
Augusto Leão (2) 28/08/2008 11h50
A questão é vida, e devemos preservar a vida em todas as circunstâncias. 9 opiniões
avalie fechar
Francisco José Donadel (68) 28/08/2008 11h47
Francisco José Donadel (68) 28/08/2008 11h47
A seita intitulada universal do reino não tem nenhum compromisso com a vontade divina, apenas com o enriquecimento de seus fundadores e pastores. Portanto, não pode ser intransigente, pois deve agradar seus dizimistas e conquistar ainda tantos outros. Os governantes atuais são de escola marxista e sua visão sobre o ser humano não difere muito dos chineses. Aos profissionais de medicina inescrupulosos a indústria da morte, legalizada em clínicas de aborto, é um excelente negócio. 18 opiniões
avalie fechar
Francisco José Donadel (68) 28/08/2008 11h30
Francisco José Donadel (68) 28/08/2008 11h30
Sugiro ao Sr. Marcos Fernandes que "pesquize" e se "aturalize" melhor sobre as questões religiosas e científicas. E pergunto: quem é ele para julgar religiosos e seus livros (que certamente não leu) e para opinar sobre a defesa da vida? Impressionante o egoísmo do ser humano que não teve a vida tirada mas acha que pode tirar a vida dos outros. Sugiro aos demais comentaristas que conheçam a história da anencéfala Marcela, de Patrocínio Paulista, e o que pensa a mãe da menina. Às feministas, que se julgam donas do próprio corpo, pergunto: o corpinho que carregam em si as mães que não souberam cuidar de seu próprio também é propriedade delas? 23 opiniões
avalie fechar
Luiz Alberto Brettas (1) 28/08/2008 11h26
Luiz Alberto Brettas (1) 28/08/2008 11h26
A única coisa que pode ser da mulher, verdadeiramente, é seu próprio corpo ... Se nem sobre isso ela tem direito de decidir, em que tipo de sociedade vivemos? Sou plenamente a favor do aborto em qualquer caso, desde que seja escolha da mulher. 10 opiniões
avalie fechar
marcos cesar fernandes (62) 28/08/2008 10h18
marcos cesar fernandes (62) 28/08/2008 10h18
Quem são os religiosos para opnarem a respeito de aborto?
Eles seguem idéias de pessoas que viveram em épocas que o conhecimento era restrito. Eles não pesquizam, eles não se aturalizam, apenas lêem os livros religiosos escritos por pessoas mal informadas e mal intencionadas.
Em matéria de aborto de anencéfalo o que tem que valer é o que diz a classe científica.
27 opiniões
avalie fechar
lucmes mendonca (2) 28/08/2008 09h50
lucmes mendonca (2) 28/08/2008 09h50
O aborto deve ser liberado em qualquer circunstância, o Estado não pode se submeter a argumentos religiosos, conservadores e atrasados. A Ciência em primeiro lugar! 20 opiniões
avalie fechar
Maurício Bruno (1) 28/08/2008 09h42
Maurício Bruno (1) 28/08/2008 09h42
Também sou contra o aborto, independente de questões religiosas, mas depois que nossa primeira tentativa de ter um filho, no pré-natal fora diagnosticado após o terceiro mês anencefalia, não só por um médico, mas outros vários e que isso, segundo todos os médicos, é incompatível com a vida, passamos a viver um pesadelo, pois todo aquele sonho de ter um filho(a) foi por água abaixo e decidimos buscar ajuda, tanto na área médica quanto jurídica, resumindo... hoje, graças a Deus (sim, Ele!) e após muita dor, antecipamos o parto e isso é passado. Mas agora pergunto para quem é contra, será que é justo uma mulher levar adiante uma gestação até o final, sabendo que ele(a) não vingará!? Vocês imaginam o psicológico desta mulher como fica!? Têm idéia um homem que já tem acertado um enterro antecipado para o nascimento de um filho(a)!?!? Pensem bem antes de crucificar quem é a favor do aborto com o consentimento do casal especificamente nestes casos e se coloquem na pele de quem já sofreu algo semelhante. Para os religiosos de plantão, lembrem que Deus é Vida e com anencefalia não há como!!! 35 opiniões
avalie fechar
Manoel Gutierrez (94) 28/08/2008 09h37
Manoel Gutierrez (94) 28/08/2008 09h37
O assunto aborto - causas e consequencias, não se esgota em uma simples questão jurídica, mística ou religiosa. É o ponto de partida para um diálogo mais amplo entre as crenças e a ciencia, que nos levará a adoção de novas postulações éticas e conciliações - possivelmente sem a ingerencia de qualquer divindade. Por princípio, qualquer discussão que se propõe saudável, deve ser destituida de qualquer conteúdo místico, e que nos leve a um consenso científico. Nesse momento, nós, seres humanos, ainda estamos impregnados pelas crenças medievais, tementes a castigos imaginários e inexistentes, subsumidos a poderes externos, ou seja, não evoluimos! Estas questões (celulas tronco e aborto) talves sejam as primeiras a questionar e propor novas leituras do nosso destino. 11 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (59)
Termos e condições

Mais resultados: 1 2 3

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página