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24/12/2006
-
11h58
PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
"A vida da gente é cheia de surpresas. E foi uma das melhores surpresas da minha vida." Onze meses após José da Cruz Neto, 39, ter retirado o bebê Yara, jogado na lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, o auxiliar de manutenção ainda se emociona. Apesar de nunca mais ter visto Yara, a considera como a filha que não tem.
Na tarde de 28 de janeiro, Cruz caminhava pela lagoa quando ouviu um gemido vindo da água. Não sabia que dentro do saco preto, sobre uma madeira, estava o bebê de três meses, prematuro, que acabara de sair da maternidade. Pensou ser um gato.
Ao abrir o saco e ver Yara, Cruz se emocionou. Aquela emoção o persegue até hoje. "Depois daquela cena maravilhosa, acho que mais nada pode dar errado na minha vida."
A única vez que Cruz viu Yara, porém, foi naquele dia. Não teve mais notícias do bebê, mas não o esquece. "É uma filha que ganhei. Tenho dois rapazes [de um ano e oito meses e 11 anos], mas não uma moça. Parece que Deus usou as minhas mãos para salvar aquela criança."
Depois da boa ação, a única coisa que mudou na vida de Cruz foi o fato de ele ter se separado da mulher. Sua rotina será quebrada no próximo dia 19, quando será testemunha da acusação do julgamento da mãe de Yara, denunciada por tentativa de homicídio.
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Homem que salvou bebê na Pampulha a trata como "filha"
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da Agência Folha, em Belo Horizonte
"A vida da gente é cheia de surpresas. E foi uma das melhores surpresas da minha vida." Onze meses após José da Cruz Neto, 39, ter retirado o bebê Yara, jogado na lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, o auxiliar de manutenção ainda se emociona. Apesar de nunca mais ter visto Yara, a considera como a filha que não tem.
Na tarde de 28 de janeiro, Cruz caminhava pela lagoa quando ouviu um gemido vindo da água. Não sabia que dentro do saco preto, sobre uma madeira, estava o bebê de três meses, prematuro, que acabara de sair da maternidade. Pensou ser um gato.
Reprodução |
Homem retira bebê encontrado boiando na lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte (MG) |
A única vez que Cruz viu Yara, porém, foi naquele dia. Não teve mais notícias do bebê, mas não o esquece. "É uma filha que ganhei. Tenho dois rapazes [de um ano e oito meses e 11 anos], mas não uma moça. Parece que Deus usou as minhas mãos para salvar aquela criança."
Depois da boa ação, a única coisa que mudou na vida de Cruz foi o fato de ele ter se separado da mulher. Sua rotina será quebrada no próximo dia 19, quando será testemunha da acusação do julgamento da mãe de Yara, denunciada por tentativa de homicídio.
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