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21/01/2007
-
08h54
da Folha Online
As buscas por uma suposta sétima vítima na cratera da obra do metrô, em Pinheiros, se intensificaram na manhã desde domingo.
Os trabalhos, que ocorreram de forma parcial durante a madrugada, voltaram a contar com um efetivo maior no início da manhã. As cadelas farejadoras Dara e Anny, do Corpo de Bombeiros, estão novamente nos escombros para auxiliar no trabalho de localização da possível vítima.
O objetivo é saber se o office-boy Cícero Augustino da Silva, 60, desaparecido desde o dia do acidente, está nos escombros da obra da futura estação Pinheiros da linha 4 do Metrô de São Paulo.
As duas cadelas voltaram a realizar buscas na tarde de sábado na área do desabamento e apontaram indícios de um possível sétimo corpo próximo ao local onde estava o microônibus, no qual foram encontradas quatro vítimas.
A operação de buscas está sendo feita na parte superior da cratera com a ajuda de uma retroescavadeira. Na noite de ontem também foram iniciados os trabalhos de preparação para a retirada da grua de 120 toneladas que está no local.
No início da madrugada deste domingo, o Comando do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo divulgou uma nota à imprensa na qual afirma que as buscas por eventuais vítimas no acidente da linha 4 do Metrô não foram suspensas desde o dia 12.
Riscos
Dois geólogos entrevistados pela Folha afirmam que o consórcio responsável pelas obras da linha 4 optou pela técnica de construção de maior risco.
Kenzo Hori e Adalberto Aurélio Azevedo defendiam um método construtivo diferente do que foi adotado pelo Consórcio Via Amarela com a concordância do Metrô. Eles afirmam que aquele trecho da linha amarela tinha de ser construído por um equipamento conhecido como "shield" (escudo, em tradução literal) ou TBM (Tunnel Boring Machine), o popular "tatuzão".
O edital do Metrô para a licitação também obrigava o vencedor a comprar dois "tatuzões". No entanto, o Consórcio Via Amarela, que ganhou a disputa, conseguiu mudar o edital e comprou um só.
Segundo Hori, responsável pelo levantamento geológico da linha 4 quando trabalhava no Metrô, havia informação geológica suficiente disponível para fazer um estudo detalhado do solo onde é feita a obra da futura estação Pinheiros.
Com Folha de S.Paulo
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Os trabalhos, que ocorreram de forma parcial durante a madrugada, voltaram a contar com um efetivo maior no início da manhã. As cadelas farejadoras Dara e Anny, do Corpo de Bombeiros, estão novamente nos escombros para auxiliar no trabalho de localização da possível vítima.
O objetivo é saber se o office-boy Cícero Augustino da Silva, 60, desaparecido desde o dia do acidente, está nos escombros da obra da futura estação Pinheiros da linha 4 do Metrô de São Paulo.
As duas cadelas voltaram a realizar buscas na tarde de sábado na área do desabamento e apontaram indícios de um possível sétimo corpo próximo ao local onde estava o microônibus, no qual foram encontradas quatro vítimas.
A operação de buscas está sendo feita na parte superior da cratera com a ajuda de uma retroescavadeira. Na noite de ontem também foram iniciados os trabalhos de preparação para a retirada da grua de 120 toneladas que está no local.
No início da madrugada deste domingo, o Comando do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo divulgou uma nota à imprensa na qual afirma que as buscas por eventuais vítimas no acidente da linha 4 do Metrô não foram suspensas desde o dia 12.
Riscos
Dois geólogos entrevistados pela Folha afirmam que o consórcio responsável pelas obras da linha 4 optou pela técnica de construção de maior risco.
Kenzo Hori e Adalberto Aurélio Azevedo defendiam um método construtivo diferente do que foi adotado pelo Consórcio Via Amarela com a concordância do Metrô. Eles afirmam que aquele trecho da linha amarela tinha de ser construído por um equipamento conhecido como "shield" (escudo, em tradução literal) ou TBM (Tunnel Boring Machine), o popular "tatuzão".
O edital do Metrô para a licitação também obrigava o vencedor a comprar dois "tatuzões". No entanto, o Consórcio Via Amarela, que ganhou a disputa, conseguiu mudar o edital e comprou um só.
Segundo Hori, responsável pelo levantamento geológico da linha 4 quando trabalhava no Metrô, havia informação geológica suficiente disponível para fazer um estudo detalhado do solo onde é feita a obra da futura estação Pinheiros.
Com Folha de S.Paulo
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