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14/02/2007
-
18h46
da Folha Online
O secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, José Luiz Portella, anunciou nesta quarta-feira que grande parte das obras da linha 4-amarela do metrô serão paralisadas para a realização de uma supervistoria, e que o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), ligado ao governo do Estado, irá contratar consultores autônomos para elaborar laudos sobre a segurança em cada canteiro de obras em um prazo de 14 dias.
Nem o Consórcio Via Amarela nem o Metrô se pronunciaram sobre a decisão.
Segundo o secretário, seis das 23 frentes de trabalho passaram por vistorias recentemente e, por isso, não serão analisadas. Entre as frentes que serão vistoriadas está a da futura estação Fradique Coutinho, em Pinheiros (zona oeste de São Paulo).
Na terça-feira (13), o "Jornal Nacional", da Rede Globo, divulgou um laudo do especialista em soldagem Nelson Augusto Damasio no qual ele afirma que a estrutura metálica do canteiro de obras da estação Fradique Coutinho está comprometida devido a falhas ou à ausência de soldagem entre uma viga metálica e outra.
A estrutura metálica é uma espécie de trava que impede as paredes de um canteiro de obras --de 16 metros de largura, no caso-- de desmoronarem, durante as escavações.
No laudo, o especialista em soldagem afirma que, se as soldas danificadas se romperem, podem ocorrer 'acidentes de proporções imprevisíveis'.
No último dia 12 de janeiro, um canteiro de obras da futura estação Pinheiros do metrô, ao lado da marginal Pinheiros, desabou e abriu uma cratera de 80 metros de diâmetro. Sete pessoas foram engolidas pelos destroços e morreram.
Outro lado
Na tarde desta quarta, por meio de uma nota, o consórcio de empreiteiras afirmou que as obras são seguras e que não há "razão para qualquer tipo de preocupação ou temor, seja por parte dos moradores, seja por parte dos transeuntes".
"O laudo que apontou suposta falha na estrutura da estação, conforme noticiado por setores da imprensa, foi assinado por um especialista em soldagens, não em estrutura metálica, fato que resultou em interpretações e veiculação de informações que não correspondem à verdade", afirma o consórcio de empreiteiras.
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O secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, José Luiz Portella, anunciou nesta quarta-feira que grande parte das obras da linha 4-amarela do metrô serão paralisadas para a realização de uma supervistoria, e que o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), ligado ao governo do Estado, irá contratar consultores autônomos para elaborar laudos sobre a segurança em cada canteiro de obras em um prazo de 14 dias.
Nem o Consórcio Via Amarela nem o Metrô se pronunciaram sobre a decisão.
Segundo o secretário, seis das 23 frentes de trabalho passaram por vistorias recentemente e, por isso, não serão analisadas. Entre as frentes que serão vistoriadas está a da futura estação Fradique Coutinho, em Pinheiros (zona oeste de São Paulo).
Na terça-feira (13), o "Jornal Nacional", da Rede Globo, divulgou um laudo do especialista em soldagem Nelson Augusto Damasio no qual ele afirma que a estrutura metálica do canteiro de obras da estação Fradique Coutinho está comprometida devido a falhas ou à ausência de soldagem entre uma viga metálica e outra.
A estrutura metálica é uma espécie de trava que impede as paredes de um canteiro de obras --de 16 metros de largura, no caso-- de desmoronarem, durante as escavações.
No laudo, o especialista em soldagem afirma que, se as soldas danificadas se romperem, podem ocorrer 'acidentes de proporções imprevisíveis'.
No último dia 12 de janeiro, um canteiro de obras da futura estação Pinheiros do metrô, ao lado da marginal Pinheiros, desabou e abriu uma cratera de 80 metros de diâmetro. Sete pessoas foram engolidas pelos destroços e morreram.
Outro lado
Na tarde desta quarta, por meio de uma nota, o consórcio de empreiteiras afirmou que as obras são seguras e que não há "razão para qualquer tipo de preocupação ou temor, seja por parte dos moradores, seja por parte dos transeuntes".
"O laudo que apontou suposta falha na estrutura da estação, conforme noticiado por setores da imprensa, foi assinado por um especialista em soldagens, não em estrutura metálica, fato que resultou em interpretações e veiculação de informações que não correspondem à verdade", afirma o consórcio de empreiteiras.
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