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17/02/2007
-
16h02
da Folha Online
da Folha de S.Paulo
A edição deste domingo da Folha traz uma reportagem exclusiva da colunista da Eliane Cantanhêde (exclusivo para assinantes) que revela os erros cometidos pelos envolvidos na queda do Boeing da Gol ocorrida em 29 de setembro do ano passado. O acidente, que matou 154 pessoas, é considerado o maior da história aeronáutica brasileira.
Cantanhêde teve acesso às 290 páginas de transcrições das conversas dos pilotos do Legacy e dos controladores de tráfego aéreo brasileiros e concluiu que "uma sucessão de erros, mal-entendidos e uma certa inexperiência ou incompetência" causaram o acidente.
Para ela, as transcrições "deixam claro" que a dificuldade de comunicação entre os pilotos do Legacy e o controlador responsável pelo vôo impediu a dupla --por três vezes-- de esclarecer se deveria seguir a 37 mil pés de altitude. O plano de vôo previa uma mudança para 36 mil pés, exatamente na região onde o acidente ocorreu.
Os diálogos divulgados pela Folha --que chega às bancas na tarde deste sábado-- ainda contradizem os pilotos do Legacy.
Eles disseram que só souberam do desaparecimento do Boeing depois do pouso de emergência na serra do Cachimbo.
No entanto, de acordo com as transcrições, no momento do acidente, um dos pilotos pergunta ao outro: "Que diabos foi isso?" e, 26 minutos depois, um deles admite: "Nós batemos em outro avião. Eu não sei de onde essa porra veio."
Clique aqui para ler dois trechos da transcrição da caixa-preta do Legacy --um do momento da colisão, o outro após o pouso de emergência.
Transponder
Uma questão-chave do caso que as caixas-pretas não respondem é porque o transponder do Legacy, aparelho que aciona o TCAS (o sistema anticolisão), estava inoperante quando as duas aeronaves bateram.
Conforme a Folha apurou, os investigadores aeronáuticos trabalham com a hipótese de que um dos dois, Joseph Lepore e Jan Paladino, estava com um laptop aberto no colo, com a tampa escondendo a parte do painel onde se encaixa o transponder.
Nas fitas, não há referência direta a laptop, mas há a DVD. E, mais uma vez, os dois pilotos se atrapalham na manipulação desse aparelho.
Leia a reportagem completa e outros trechos das transcrições na edição deste domingo da Folha.
Leia mais
Confira a íntegra do texto (Só assinantes)
Leia a conversa entre os pilotos do Legacy no momento da colisão
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Leia o que já foi publicado sobre acidentes aéreos
Diálogos revelam erros cometidos no maior acidente aéreo do país
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da Folha de S.Paulo
A edição deste domingo da Folha traz uma reportagem exclusiva da colunista da Eliane Cantanhêde (exclusivo para assinantes) que revela os erros cometidos pelos envolvidos na queda do Boeing da Gol ocorrida em 29 de setembro do ano passado. O acidente, que matou 154 pessoas, é considerado o maior da história aeronáutica brasileira.
Cantanhêde teve acesso às 290 páginas de transcrições das conversas dos pilotos do Legacy e dos controladores de tráfego aéreo brasileiros e concluiu que "uma sucessão de erros, mal-entendidos e uma certa inexperiência ou incompetência" causaram o acidente.
Para ela, as transcrições "deixam claro" que a dificuldade de comunicação entre os pilotos do Legacy e o controlador responsável pelo vôo impediu a dupla --por três vezes-- de esclarecer se deveria seguir a 37 mil pés de altitude. O plano de vôo previa uma mudança para 36 mil pés, exatamente na região onde o acidente ocorreu.
Os diálogos divulgados pela Folha --que chega às bancas na tarde deste sábado-- ainda contradizem os pilotos do Legacy.
Eles disseram que só souberam do desaparecimento do Boeing depois do pouso de emergência na serra do Cachimbo.
No entanto, de acordo com as transcrições, no momento do acidente, um dos pilotos pergunta ao outro: "Que diabos foi isso?" e, 26 minutos depois, um deles admite: "Nós batemos em outro avião. Eu não sei de onde essa porra veio."
Clique aqui para ler dois trechos da transcrição da caixa-preta do Legacy --um do momento da colisão, o outro após o pouso de emergência.
Transponder
Uma questão-chave do caso que as caixas-pretas não respondem é porque o transponder do Legacy, aparelho que aciona o TCAS (o sistema anticolisão), estava inoperante quando as duas aeronaves bateram.
Conforme a Folha apurou, os investigadores aeronáuticos trabalham com a hipótese de que um dos dois, Joseph Lepore e Jan Paladino, estava com um laptop aberto no colo, com a tampa escondendo a parte do painel onde se encaixa o transponder.
Nas fitas, não há referência direta a laptop, mas há a DVD. E, mais uma vez, os dois pilotos se atrapalham na manipulação desse aparelho.
Leia a reportagem completa e outros trechos das transcrições na edição deste domingo da Folha.
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