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30/03/2007
-
19h41
KENNEDY ALENCAR
da Folha de S.Paulo, em Brasília
da Folha Online, em Brasília
O comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, dirige-se neste momento ao prédio do Cindacta-1, em Brasília, para dar voz de prisão aos controladores aéreos militares, que cruzaram os braços e paralisaram o tráfego aéreo.
Saito deve convocar outros controladores para substituir aqueles que receberão voz de prisão.
A paralisação começou depois de uma reunião com o comandante do Cindacta-1. Ele disse aos controladores que se fosse caracterizado um motim, as punições previstas seriam aplicadas.
Desde as 17h, o espaçamento entre os vôos vem aumentando e às 18h40 o Cindacta-1 monitora apenas os vôos que já estavam no ar.
Nenhuma nova decolagem está sendo autorizada. As exceções são para ambulâncias aéreas, emergências ou vôos de autoridades federais. O objetivo é, em algumas horas, paralisar todo o espaço aéreo nacional. Os controladores reivindicam gratificação salarial e garantias para o andamento do processo de desmilitarização do setor.
A Aeronáutica foi procurada pela reportagem, mas não comentou a reunião entre controladores e o comandante do Cindacta-1. Sobre os atrasos, a FAB alegou que eles são causados ao intenso tráfego no terminal de Brasília.
Ministro
Em resposta ao manifesto, o ministro Waldir Pires (Defesa) sinalizou, antes do início da paralisação, que o governo prepara medidas para desmilitarizar o controle do tráfego aéreo brasileiro. Ao mesmo tempo, o ministro exigiu disciplina militar dos controladores.
'Espero que todos os controladores militares, enquanto sejam controladores militares, estejam atentos às suas responsabilidades', disse Pires, que considera as 'aspirações' de que o controle aéreo seja civil "legítimas".
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Aeronáutica dá voz de prisão a controladores paralisados
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da Folha de S.Paulo, em Brasília
da Folha Online, em Brasília
O comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, dirige-se neste momento ao prédio do Cindacta-1, em Brasília, para dar voz de prisão aos controladores aéreos militares, que cruzaram os braços e paralisaram o tráfego aéreo.
Saito deve convocar outros controladores para substituir aqueles que receberão voz de prisão.
A paralisação começou depois de uma reunião com o comandante do Cindacta-1. Ele disse aos controladores que se fosse caracterizado um motim, as punições previstas seriam aplicadas.
Desde as 17h, o espaçamento entre os vôos vem aumentando e às 18h40 o Cindacta-1 monitora apenas os vôos que já estavam no ar.
Nenhuma nova decolagem está sendo autorizada. As exceções são para ambulâncias aéreas, emergências ou vôos de autoridades federais. O objetivo é, em algumas horas, paralisar todo o espaço aéreo nacional. Os controladores reivindicam gratificação salarial e garantias para o andamento do processo de desmilitarização do setor.
A Aeronáutica foi procurada pela reportagem, mas não comentou a reunião entre controladores e o comandante do Cindacta-1. Sobre os atrasos, a FAB alegou que eles são causados ao intenso tráfego no terminal de Brasília.
Ministro
Em resposta ao manifesto, o ministro Waldir Pires (Defesa) sinalizou, antes do início da paralisação, que o governo prepara medidas para desmilitarizar o controle do tráfego aéreo brasileiro. Ao mesmo tempo, o ministro exigiu disciplina militar dos controladores.
'Espero que todos os controladores militares, enquanto sejam controladores militares, estejam atentos às suas responsabilidades', disse Pires, que considera as 'aspirações' de que o controle aéreo seja civil "legítimas".
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