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30/03/2007
-
20h15
KENNEDY ALENCAR
VALDO CRUZ
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Reunião de emergência no Palácio do Planalto discute neste momento o acirramento da crise aérea. Participam os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e Franklin Martins (Comunicação Social), além do chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho.
Os três mantêm contato telefônico com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), que chegou nesta noite ao Rio Grande do Sul, e com o ministro Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais), que está em Minas Gerais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em vôo para os EUA neste momento, será contatado pelo "gabinete de crise" para ouvir o relato das providências que estão sendo tomadas e dar o seu aval.
Os controladores do Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), com sede em Brasília, iniciaram nesta sexta-feira a paralisação que havia sido prometida em manifesto do sindicato da categoria divulgado hoje.
O manifesto continha apenas ameaças, mas os controladores decidiram iniciar a paralisação depois de uma reunião com o comandante do Cindacta-1. Ele disse aos controladores que se fosse caracterizado um motim, as punições previstas seriam aplicadas.
A paralisação começou depois de uma reunião com o comandante do Cindacta-1. Ele disse aos controladores que se fosse caracterizado um motim, as punições previstas seriam aplicadas.
Desde as 17h, o espaçamento entre os vôos vem aumentando e às 18h40 o Cindacta-1 monitora apenas os vôos que já estavam no ar.
Nenhuma nova decolagem está sendo autorizada. As exceções são para ambulâncias aéreas, emergências ou vôos de autoridades federais. O objetivo é, em algumas horas, paralisar todo o espaço aéreo nacional. Os controladores reivindicam gratificação salarial e garantias para o andamento do processo de desmilitarização do setor.
Voz de prisão
O comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, dirige-se neste momento ao prédio do Cindacta-1, em Brasília, para dar voz de prisão aos controladores aéreos militares, que cruzaram os braços e paralisaram o tráfego aéreo.
Saito deve convocar outros controladores para substituir aqueles que receberão voz de prisão.
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VALDO CRUZ
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Reunião de emergência no Palácio do Planalto discute neste momento o acirramento da crise aérea. Participam os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e Franklin Martins (Comunicação Social), além do chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho.
Os três mantêm contato telefônico com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), que chegou nesta noite ao Rio Grande do Sul, e com o ministro Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais), que está em Minas Gerais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em vôo para os EUA neste momento, será contatado pelo "gabinete de crise" para ouvir o relato das providências que estão sendo tomadas e dar o seu aval.
Os controladores do Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), com sede em Brasília, iniciaram nesta sexta-feira a paralisação que havia sido prometida em manifesto do sindicato da categoria divulgado hoje.
O manifesto continha apenas ameaças, mas os controladores decidiram iniciar a paralisação depois de uma reunião com o comandante do Cindacta-1. Ele disse aos controladores que se fosse caracterizado um motim, as punições previstas seriam aplicadas.
A paralisação começou depois de uma reunião com o comandante do Cindacta-1. Ele disse aos controladores que se fosse caracterizado um motim, as punições previstas seriam aplicadas.
Desde as 17h, o espaçamento entre os vôos vem aumentando e às 18h40 o Cindacta-1 monitora apenas os vôos que já estavam no ar.
Nenhuma nova decolagem está sendo autorizada. As exceções são para ambulâncias aéreas, emergências ou vôos de autoridades federais. O objetivo é, em algumas horas, paralisar todo o espaço aéreo nacional. Os controladores reivindicam gratificação salarial e garantias para o andamento do processo de desmilitarização do setor.
Voz de prisão
O comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, dirige-se neste momento ao prédio do Cindacta-1, em Brasília, para dar voz de prisão aos controladores aéreos militares, que cruzaram os braços e paralisaram o tráfego aéreo.
Saito deve convocar outros controladores para substituir aqueles que receberão voz de prisão.
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