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23/10/2002
-
15h25
da Folha Online
A advogada Ana Maria Olivatto morreu após ser atingida por dois tiros. Ela era ex-mulher de Marcos William Herbas Camacho, o Marcola, líder da facção PCC (Primeiro Comando da Capital).
Segundo policiais da região, os tiros atingiram o pescoço e o ombro de Ana. Ela foi baleada na garagem, quando saía de casa, em um conjunto habitacional no bairro Bom Sucesso, em Guarulhos, na Grande São Paulo. A princípio, as balas teriam sido disparadas de uma pistola calibre 45.
A advogada foi levada ao PS Bom Sucesso, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo a polícia, ela chegou a participar do depoimento de Petronilha Felício, mulher de outro líder do PCC, José Márcio Felício, o Geleião, no Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), na última terça-feira.
Segundo a polícia, Geleião e a mulher seriam os responsáveis por um suposto atentado que ocorreria na Bovespa. Os explosivos que seriam usados na ação foram deixados em um carro abandonado na rodovia Anhanguera, em Campinas (95 km de SP), na última segunda-feira.
Petronilha havia sido presa no dia anterior, após visitar o marido no presídio de Presidente Bernardes. Ela seria responsável por passar ordens a outros integrantes da facção para cometer "uma onda de atentados" em São Paulo, segundo gravações telefônicas interceptadas pela polícia e pelo Ministério Público.
Segundo promotores, o PCC estaria rachado. Geleião defenderia atentados e outros líderes, como Marcola, seriam contra as ações. Por causa das divergências, Petronilha estaria ameaçando mulheres dos outros líderes da facção.
Policiais do Deic darão entrevista às 18h para falar sobre o caso.
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Ex-mulher de líder do PCC foi baleada no pescoço, diz polícia
MILENA BUOSIda Folha Online
A advogada Ana Maria Olivatto morreu após ser atingida por dois tiros. Ela era ex-mulher de Marcos William Herbas Camacho, o Marcola, líder da facção PCC (Primeiro Comando da Capital).
Segundo policiais da região, os tiros atingiram o pescoço e o ombro de Ana. Ela foi baleada na garagem, quando saía de casa, em um conjunto habitacional no bairro Bom Sucesso, em Guarulhos, na Grande São Paulo. A princípio, as balas teriam sido disparadas de uma pistola calibre 45.
A advogada foi levada ao PS Bom Sucesso, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo a polícia, ela chegou a participar do depoimento de Petronilha Felício, mulher de outro líder do PCC, José Márcio Felício, o Geleião, no Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), na última terça-feira.
Segundo a polícia, Geleião e a mulher seriam os responsáveis por um suposto atentado que ocorreria na Bovespa. Os explosivos que seriam usados na ação foram deixados em um carro abandonado na rodovia Anhanguera, em Campinas (95 km de SP), na última segunda-feira.
Petronilha havia sido presa no dia anterior, após visitar o marido no presídio de Presidente Bernardes. Ela seria responsável por passar ordens a outros integrantes da facção para cometer "uma onda de atentados" em São Paulo, segundo gravações telefônicas interceptadas pela polícia e pelo Ministério Público.
Segundo promotores, o PCC estaria rachado. Geleião defenderia atentados e outros líderes, como Marcola, seriam contra as ações. Por causa das divergências, Petronilha estaria ameaçando mulheres dos outros líderes da facção.
Policiais do Deic darão entrevista às 18h para falar sobre o caso.
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