Terrorismo
expõe fragilidade da nação mais poderosa diante da guerra
santa Em
toda a sua história, nem mesmo nos tempos mais agudos da Guerra Fria, os
Estados Unidos ficaram tão vulneráveis, fragilizados pelos atentados
terroristas lançados hoje cedo em Nova York e Washington. Os
americanos estão preparados para enfrentar e derrotar qualquer país,
mas, por maiores precauções que tomem, dificilmente conseguirão
evitar atentados de fanáticos religiosos. Já no começo do
ano, radicais palestinos anunciaram os ataques. Como
a religião passou a ser, no mundo pós guerra fria, no maior provocador
de conflitos, uma retaliação norte-americana só vai acirrar
mais os ânimos dos fanáticos. Para
quem acreditava na tese do "fim da história", quando os grandes
conflitos cessariam pelo desaparecimento do socialismo, vê a inauguração
de um novo capítulo na história da insegurança planetária.
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