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29/03/2007
-
19h03
da Folha Online
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) comunicou hoje que vai investigar a operação que resultou na compra da companhia aérea VRG (a nova Varig) pela Gol, pelo valor de US$ 320 milhões. O órgão enviou hoje um novo ofício à Gol "solicitando informações relativas à negociação, visando à apuração de responsabilidades".
A Gol anunciou ontem a operação de compra da nova Varig pelo valor total de US$ 320 milhões, sendo US$ 275 milhões para aquisição de controle, além de assumir mais R$ 100 milhões em debêntures (títulos de dívida privada) emitidos pela empresa.
Antes do anúncio do negócio, já circulavam fortes rumores no mercado sobre o negócio, que fizeram disparar as ações tanto da Gol quanto da velha Varig (A S.A. Viação Aérea-Riograndense, em processo de recuperação judicial): a primeira valorizou 4,17%, enquanto a segunda subiu 9,15%. No pregão de hoje, após a confirmação do negócio, a ação da Gol teve ganho de 10,14%, enquanto a da velha Varig cedeu mais de 10%.
Informação antecipada
A CVM questionou a Gol ainda na segunda-feira, sobre a veracidade das notícias estampadas em páginas de jornais e revistas, além dos veículos on-line, sobre a negociação da empresa para a compra da Gol.
A empresa respondeu, no dia seguinte, com a confirmação reservada de que "permanentemente investiga e considera as diversas oportunidades de aquisições, joint-ventures e combinações de negócios que possam gerar valor a seus acionistas".
Na quarta-feira, a CVM voltou a questionar a Gol, em novo ofício, após constatar "alguma alteração nos padrões de volume e preço das ações" da empresa. No mesmo dia, a empresa divulgou o fato relevante com a revelação do negócio.
Em seu comunicado ao mercado, a CVM pondera que as empresas têm direito a manter informações relevantes em sigilo mas que a lei também é clara em obrigar a divulgação dos fatos "quando a informação fugir ao controle da companhia, como ocorre quando as informações são publicadas na imprensa".
O órgão afirma ainda que o diretor de Relações com Investidores da Gol pode ser responsabilizado pela "insuficiência das informações prestadas ao mercado, independentemente de qualquer averiguação sobre a eventual utilização de informação privilegiada nas negociações com as ações" da empresa.
A CVM informou ainda que enviou ofício também à velha Varig para indagar sobre a oscilação de suas ações, também considerada atípica pelo órgão.
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A Gol anunciou ontem a operação de compra da nova Varig pelo valor total de US$ 320 milhões, sendo US$ 275 milhões para aquisição de controle, além de assumir mais R$ 100 milhões em debêntures (títulos de dívida privada) emitidos pela empresa.
Antes do anúncio do negócio, já circulavam fortes rumores no mercado sobre o negócio, que fizeram disparar as ações tanto da Gol quanto da velha Varig (A S.A. Viação Aérea-Riograndense, em processo de recuperação judicial): a primeira valorizou 4,17%, enquanto a segunda subiu 9,15%. No pregão de hoje, após a confirmação do negócio, a ação da Gol teve ganho de 10,14%, enquanto a da velha Varig cedeu mais de 10%.
Informação antecipada
A CVM questionou a Gol ainda na segunda-feira, sobre a veracidade das notícias estampadas em páginas de jornais e revistas, além dos veículos on-line, sobre a negociação da empresa para a compra da Gol.
A empresa respondeu, no dia seguinte, com a confirmação reservada de que "permanentemente investiga e considera as diversas oportunidades de aquisições, joint-ventures e combinações de negócios que possam gerar valor a seus acionistas".
Na quarta-feira, a CVM voltou a questionar a Gol, em novo ofício, após constatar "alguma alteração nos padrões de volume e preço das ações" da empresa. No mesmo dia, a empresa divulgou o fato relevante com a revelação do negócio.
Em seu comunicado ao mercado, a CVM pondera que as empresas têm direito a manter informações relevantes em sigilo mas que a lei também é clara em obrigar a divulgação dos fatos "quando a informação fugir ao controle da companhia, como ocorre quando as informações são publicadas na imprensa".
O órgão afirma ainda que o diretor de Relações com Investidores da Gol pode ser responsabilizado pela "insuficiência das informações prestadas ao mercado, independentemente de qualquer averiguação sobre a eventual utilização de informação privilegiada nas negociações com as ações" da empresa.
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