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30/03/2007
-
09h03
JANAINA LAGE
da Folha de S.Paulo, no Rio
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) informou ontem que poderá responsabilizar o diretor de Relações com Investidores da Gol, Richard Lark, por insuficiência de informações prestadas ao mercado em relação à aquisição da Varig.
A comissão enviou comunicado à Gol solicitando esclarecimentos após o vazamento de informações para a imprensa no fim de semana. A resposta da Gol foi considerada genérica e se limitou a informar que até a terça-feira --um dia antes da compra-- ela ainda não havia decidido efetuar a transação.
Segundo a CVM, diante da resposta genérica e da verificação de alteração nos padrões de volume e preço das ações da Gol, ela enviou novo ofício para que o diretor de Relações com Investidores explicasse o motivo da oscilação dos papéis em conjunto com as notícias sobre a possível aquisição da Varig.
Com o anúncio da operação de compra no fim da tarde de quarta, a CVM solicitou informações sobre a negociação para apurar as responsabilidades.
De acordo com a instrução CVM 358/02, dados relevantes podem ser mantidos em sigilo no interesse da empresa, mas um dos parágrafos diz que é clara a obrigação de divulgação dos fatos quando a informação foge ao controle da empresa, como quando as informações são publicadas na imprensa.
A possibilidade de responsabilização do diretor da Gol independe de qualquer eventual averiguação da autarquia sobre uso de informação privilegiada com as ações da Gol.
A CVM comunicou ainda que enviou ofício à "velha Varig", que permanece em recuperação judicial, questionando a valorização dos papéis, já que não há relação direta com o negócio entre a Gol e a nova Varig.
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CVM pode responsabilizar diretor da Gol por falta de informação
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da Folha de S.Paulo, no Rio
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) informou ontem que poderá responsabilizar o diretor de Relações com Investidores da Gol, Richard Lark, por insuficiência de informações prestadas ao mercado em relação à aquisição da Varig.
A comissão enviou comunicado à Gol solicitando esclarecimentos após o vazamento de informações para a imprensa no fim de semana. A resposta da Gol foi considerada genérica e se limitou a informar que até a terça-feira --um dia antes da compra-- ela ainda não havia decidido efetuar a transação.
Segundo a CVM, diante da resposta genérica e da verificação de alteração nos padrões de volume e preço das ações da Gol, ela enviou novo ofício para que o diretor de Relações com Investidores explicasse o motivo da oscilação dos papéis em conjunto com as notícias sobre a possível aquisição da Varig.
Com o anúncio da operação de compra no fim da tarde de quarta, a CVM solicitou informações sobre a negociação para apurar as responsabilidades.
De acordo com a instrução CVM 358/02, dados relevantes podem ser mantidos em sigilo no interesse da empresa, mas um dos parágrafos diz que é clara a obrigação de divulgação dos fatos quando a informação foge ao controle da empresa, como quando as informações são publicadas na imprensa.
A possibilidade de responsabilização do diretor da Gol independe de qualquer eventual averiguação da autarquia sobre uso de informação privilegiada com as ações da Gol.
A CVM comunicou ainda que enviou ofício à "velha Varig", que permanece em recuperação judicial, questionando a valorização dos papéis, já que não há relação direta com o negócio entre a Gol e a nova Varig.
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