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04/10/2001
-
09h10
Boa parte dos cursinhos pré-vestibulares oferece aulas preparatórias para a prova de aptidão de arquitetura. Chamado de "linguagem arquitetônica", o curso também pode e deve ser frequentado por candidatos de áreas como artes plásticas, educação artística e desenho industrial.
Na preparação para os exames, a referência é a prova da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) da USP. As aulas de linguagem arquitetônica são semanais e chegam a durar cinco horas. "Sem uma orientação específica, o aluno não realiza a prova", diz Moacyr Cambraia, professor do Objetivo.
A meta é aumentar o vocabulário gráfico do aluno dentro da linguagem do desenho. Para a professora Maria de Souza, do Etapa, isso significa "desenvolver a visão e a linguagem gráfica que serão corriqueiras na carreira e são exploradas nas provas". Esse desenvolvimento baseia-se na realização de exercícios de desenho de memória e observação.
Para a professora da FAU da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Campinas e membro da comissão de vestibular, Maria Eliza Pita, o objetivo não é averiguar conhecimento, mas o interesse do aluno pela área. "Criamos uma situação de ateliê, próxima à que vai enfrentar no curso e avaliamos como ele responde às propostas."
Segundo professores de cursinhos, por trás da prova de aptidão está o desejo da faculdade de selecionar alunos já iniciados na atividade e de, portanto, não perder tempo ensinando o básico da linguagem gráfica. Várias universidades, porém, agem de outra maneira. De acordo com o diretor do processo seletivo da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado), Antônio Carlos Cappabianco, os professores se dedicam a tirar eventuais falhas em desenho.
Para Helena Lima, vice-reitora acadêmica da Universidade Anhembi Morumbi, que também não realiza a prova, não seria justo impedir a entrada do aluno pela exigência de uma habilidade que não é oferecida no ensino médio.
"Muitas vezes formar um aluno que vem dos cursinhos é mais difícil, já que traz idéias pré-concebidas", disse a professora da PUC. (FÁBIO PORTO SILVA)
Fovest - 04.out.2001
Prepare-se para a prova de aptidão
Linguagem arquitetônica vira disciplina extra
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Cursinhos oferecem preparatórios
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Linguagem arquitetônica vira disciplina extra nos cursinhos
da Folha de S.PauloBoa parte dos cursinhos pré-vestibulares oferece aulas preparatórias para a prova de aptidão de arquitetura. Chamado de "linguagem arquitetônica", o curso também pode e deve ser frequentado por candidatos de áreas como artes plásticas, educação artística e desenho industrial.
Na preparação para os exames, a referência é a prova da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) da USP. As aulas de linguagem arquitetônica são semanais e chegam a durar cinco horas. "Sem uma orientação específica, o aluno não realiza a prova", diz Moacyr Cambraia, professor do Objetivo.
A meta é aumentar o vocabulário gráfico do aluno dentro da linguagem do desenho. Para a professora Maria de Souza, do Etapa, isso significa "desenvolver a visão e a linguagem gráfica que serão corriqueiras na carreira e são exploradas nas provas". Esse desenvolvimento baseia-se na realização de exercícios de desenho de memória e observação.
Para a professora da FAU da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Campinas e membro da comissão de vestibular, Maria Eliza Pita, o objetivo não é averiguar conhecimento, mas o interesse do aluno pela área. "Criamos uma situação de ateliê, próxima à que vai enfrentar no curso e avaliamos como ele responde às propostas."
Segundo professores de cursinhos, por trás da prova de aptidão está o desejo da faculdade de selecionar alunos já iniciados na atividade e de, portanto, não perder tempo ensinando o básico da linguagem gráfica. Várias universidades, porém, agem de outra maneira. De acordo com o diretor do processo seletivo da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado), Antônio Carlos Cappabianco, os professores se dedicam a tirar eventuais falhas em desenho.
Para Helena Lima, vice-reitora acadêmica da Universidade Anhembi Morumbi, que também não realiza a prova, não seria justo impedir a entrada do aluno pela exigência de uma habilidade que não é oferecida no ensino médio.
"Muitas vezes formar um aluno que vem dos cursinhos é mais difícil, já que traz idéias pré-concebidas", disse a professora da PUC. (FÁBIO PORTO SILVA)
Fovest - 04.out.2001
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