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15/11/2001
-
08h42
especial para a Folha de S.Paulo
As principais ideologias do nosso tempo se originaram no século 18, influenciadas pelo Iluminismo e por uma dupla revolução. As revoluções Francesa e Industrial forneceram, respectivamente, os projetos políticos e a base econômica do século 19, em que se formularam as grandes ideologias que se manifestariam com mais força no século 20.
A Revolução Francesa foi um laboratório político-ideológico. Seus ideais liberais, democráticos e nacionalistas incendiaram as revoluções de 1830 e 1848 na Europa. As democracias liberais passaram a fazer parte da história do Ocidente, assim como o nacionalismo que veio a adquirir contornos militaristas e racistas, resultando na ascensão do nazi-fascismo no século 20 -movimento que ressurgiu depois com o neonazismo.
A Revolução Industrial consolidou o capitalismo, mas suas contradições geraram as ideologias do socialismo e do anarquismo. O socialismo marxista tornou-se a principal referência no sentido de construir uma sociedade mais justa e realmente democrática, política e economicamente.
Foi a base teórica de muitas revoluções, inspirou a Revolução Russa e o socialismo soviético, que se transformou num sistema totalitário.
A partir do século 19, o capitalismo conheceu uma grande expansão e, com ela, o imperialismo, o progresso e o cientificismo caminhariam ao lado do atraso, da barbárie e da miséria.
No século 20, a combinação do nacionalismo e do imperialismo com os violentos conflitos ideológicos viria a explodir na Segunda Guerra Mundial. Após o fim do nazismo, veio a Guerra Fria, que só terminou com a queda do comunismo na URSS e no Leste Europeu entre 1989 e 1991, provocando um profundo questionamento do marxismo.
Na nova ordem mundial, a globalização e o neoliberalismo se impuseram, limitando o espaço para a contestação crítica e racional, daí a eclosão de movimentos fanáticos. Com o fim do comunismo, restou um vazio político, que foi ocupado por movimentos religiosos, racistas e pelo terrorismo. Mas ainda restam outras opções, representadas pelo Fórum Social Mundial e pelos protestos antiglobalização.
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Geraldo Teruya é professor da Didátika e do Curso e Colégio Anglo
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Resumão/história - As ideologias de nosso tempo
GERALDO TERUYAespecial para a Folha de S.Paulo
As principais ideologias do nosso tempo se originaram no século 18, influenciadas pelo Iluminismo e por uma dupla revolução. As revoluções Francesa e Industrial forneceram, respectivamente, os projetos políticos e a base econômica do século 19, em que se formularam as grandes ideologias que se manifestariam com mais força no século 20.
A Revolução Francesa foi um laboratório político-ideológico. Seus ideais liberais, democráticos e nacionalistas incendiaram as revoluções de 1830 e 1848 na Europa. As democracias liberais passaram a fazer parte da história do Ocidente, assim como o nacionalismo que veio a adquirir contornos militaristas e racistas, resultando na ascensão do nazi-fascismo no século 20 -movimento que ressurgiu depois com o neonazismo.
A Revolução Industrial consolidou o capitalismo, mas suas contradições geraram as ideologias do socialismo e do anarquismo. O socialismo marxista tornou-se a principal referência no sentido de construir uma sociedade mais justa e realmente democrática, política e economicamente.
Foi a base teórica de muitas revoluções, inspirou a Revolução Russa e o socialismo soviético, que se transformou num sistema totalitário.
A partir do século 19, o capitalismo conheceu uma grande expansão e, com ela, o imperialismo, o progresso e o cientificismo caminhariam ao lado do atraso, da barbárie e da miséria.
No século 20, a combinação do nacionalismo e do imperialismo com os violentos conflitos ideológicos viria a explodir na Segunda Guerra Mundial. Após o fim do nazismo, veio a Guerra Fria, que só terminou com a queda do comunismo na URSS e no Leste Europeu entre 1989 e 1991, provocando um profundo questionamento do marxismo.
Na nova ordem mundial, a globalização e o neoliberalismo se impuseram, limitando o espaço para a contestação crítica e racional, daí a eclosão de movimentos fanáticos. Com o fim do comunismo, restou um vazio político, que foi ocupado por movimentos religiosos, racistas e pelo terrorismo. Mas ainda restam outras opções, representadas pelo Fórum Social Mundial e pelos protestos antiglobalização.
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Geraldo Teruya é professor da Didátika e do Curso e Colégio Anglo
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