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22/11/2001 - 09h45

Prova da Unicamp avalia capacidade de expressão

da Folha de S.Paulo

Desde que se separou da Fuvest, há 16 anos, a prova da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) apresenta uma característica que a distingue dos demais grandes vestibulares paulistas: não tem testes de múltipla escolha. Por isso não basta apenas conhecer o conteúdo das matérias do ensino médio para conseguir uma das vagas, é preciso saber se comunicar.

A forma dissertativa das questões -que, no próximo domingo, serão de história, geografia, física, química, matemática e biologia- foi escolhida, segundo a coordenadora-executiva da Comvest, Maria Bernadete Abaurre, para dar chance aos estudantes de "se mostrarem mais".

"Com as respostas escritas, nós podemos acompanhar o raciocínio e o modo como o candidato se expressa", disse Maria Bernadete.

Segundo ela, mesmo que o candidato não chegue ao resultado exato, se tiver pensado de forma correta, receberá pontos.

Na opinião da estudante Erika Trajano Ceoni, 18, a prova dissertativa é mais difícil do que a de múltipla escolha. "Não há como chutar. Se você não sabe exatamente, não tem nenhuma alternativa para escolher", disse ela, que quer cursar arquitetura.

O maior problema dos vestibulandos, segundo Maria Bernadete, é que muitos não compreendem os enunciados e acabam dando respostas que não foram pedidas. Portanto o melhor começo é ler as questões com calma e tentar descobrir o que se espera exatamente do candidato.

Depois de ler com atenção, a resposta deve ser objetiva. "Grandes explicações são besteira, só se corre o risco de errar", disse Ernesto Birner, coordenador do Curso Anglo. "No ano passado, havia uma questão que perguntava em que ajudou a invenção do telescópio. A resposta era que ele ajudou o homem a ver melhor os astros. Não precisava mais que isso", disse Carlos Eduardo Bind, coordenador do Etapa.

Embromações podem mostrar ainda que o estudante não é capaz de selecionar informações, habilidade procurada pela Unicamp.

No caso da redação, não ler com atenção pode significar ter a prova anulada e perder a chance de passar para a segunda fase. No caderno de questões corrigidas que veio com o manual do candidato, podem ser vistos alguns casos de anulação de textos.

Consultar as respostas que foram consideradas acima e abaixo do esperado no vestibular do ano passado também pode ser um bom parâmetro para este ano. Assim, o candidato saberá, por exemplo, o melhor jeito de rasurar uma resposta errada e como mostrar os cálculos e substituições em matérias de exatas.

"Em geral, podem-se usar as notações utilizadas na escola [por exemplo, v=velocidade, m=massa" e não é preciso que todas as contas apareçam", disse Gustavo Rodrigues Nunes, coordenador-geral do cursinho do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da Unicamp. (ANDRÉ NICOLETTI)

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