Publicidade
Publicidade
29/11/2001
-
11h15
especial para a Folha de S.Paulo
Escutar boa música, seja ela do ritmo que for, é muito gostoso. E na música são empregados vários recursos. Acabamos concluindo que o que a torna agradável são os instrumentos musicais. É certo que não podemos esquecer as que são vocalizadas, mas o que nos interessa, na verdade, são os instrumentos.
Poderíamos classificá-los em duas grandes e principais categorias, a dos de cordas vibrantes e a dos de sopro. Entre os de corda, o piano é um dos mais importantes. Constituído de cerca de 230 cordas de aço, tem seu funcionamento baseado no fenômeno da ressonância. O cálculo do comprimento de cada corda fundamenta-se na expressão matemática: f=(n.v)/(2.L), em que "f" representa a freqüência de vibração ou a freqüência de ressonância de determinada corda, "n" representa o número do harmônico ressonante, "v" é a velocidade de propagação das ondas originárias das ondas estacionárias (cálculo oriundo de uma função matemática conhecida como equação de Taylor) e "L" representa, enfim, o desejado comprimento da corda.
As cordas mais curtas, de sonoridades agudas, têm cerca de 5 cm de comprimento. As mais compridas (sons graves) podem chegar a 2 m. Todo o processo acontece na chamada caixa de ressonância, na qual uma folha de madeira ressoa quando as cordas vibram, o que aumenta a intensidade das vibrações.
Vejamos um exemplo: uma nota mi de freqüência 340 hz, emitida em primeira vibração ressonante (1º harmônico), terá 2 m de comprimento se a velocidade de propagação das ondas nessa corda for de 1.360 m/s (metros por segundo).
Violões, violinos, violoncelos, contrabaixos, cavaquinhos e alguns outros instrumentos, assim como o piano, obedecem a leis da física para funcionarem. Em todos os casos citados, dependendo da força com que são percutidas, as cordas executam diferentemente os diversos conteúdos harmônicos. Isso caracteriza a formação das diversas harmonias executadas durante uma apresentação musical.
A grande vantagem do piano sobre os outros instrumentos de corda é que nele é possível executar melodia e harmonia ao mesmo tempo. É uma engenhoca mecânico-ondulatória que traduz emoções artísticas.
_________________________________
Professor Pardal leciona no Curso e Colégio Objetivo, no COC-Universitário e no Curso Aprove, em que é coordenador
Leia mais notícias de vestibular no Fovest Online
Fovest - 29.nov.2001
Segunda prova da Fuvest acontece neste domingo
Quem foi mal na 1ª prova ainda tem chance de se recuperar
Confira algunas dicas para as provas deste domingo
RESUMÃO
Português
Biologia
Atualidades
História
PROFISSÕES
Administrador tem amplo campo de atuação
Terceiro setor é nova opção de trabalho
Cursos de SP com conceito 'A' no provão
PROGRAMA
Conselho quer normatizar abertura de cursos de medicina
Faculdades Rio Branco abrem novo campus
Internos da Febem expõem em São Paulo
Estudantes recebem gabarito errado do Enem
Vá ao Masp 'conhecer' a terra dos faraós
Resumão/fisíca - A mecânica, as ondas e a arte
PROFESSOR PARDALespecial para a Folha de S.Paulo
Escutar boa música, seja ela do ritmo que for, é muito gostoso. E na música são empregados vários recursos. Acabamos concluindo que o que a torna agradável são os instrumentos musicais. É certo que não podemos esquecer as que são vocalizadas, mas o que nos interessa, na verdade, são os instrumentos.
Poderíamos classificá-los em duas grandes e principais categorias, a dos de cordas vibrantes e a dos de sopro. Entre os de corda, o piano é um dos mais importantes. Constituído de cerca de 230 cordas de aço, tem seu funcionamento baseado no fenômeno da ressonância. O cálculo do comprimento de cada corda fundamenta-se na expressão matemática: f=(n.v)/(2.L), em que "f" representa a freqüência de vibração ou a freqüência de ressonância de determinada corda, "n" representa o número do harmônico ressonante, "v" é a velocidade de propagação das ondas originárias das ondas estacionárias (cálculo oriundo de uma função matemática conhecida como equação de Taylor) e "L" representa, enfim, o desejado comprimento da corda.
As cordas mais curtas, de sonoridades agudas, têm cerca de 5 cm de comprimento. As mais compridas (sons graves) podem chegar a 2 m. Todo o processo acontece na chamada caixa de ressonância, na qual uma folha de madeira ressoa quando as cordas vibram, o que aumenta a intensidade das vibrações.
Vejamos um exemplo: uma nota mi de freqüência 340 hz, emitida em primeira vibração ressonante (1º harmônico), terá 2 m de comprimento se a velocidade de propagação das ondas nessa corda for de 1.360 m/s (metros por segundo).
Violões, violinos, violoncelos, contrabaixos, cavaquinhos e alguns outros instrumentos, assim como o piano, obedecem a leis da física para funcionarem. Em todos os casos citados, dependendo da força com que são percutidas, as cordas executam diferentemente os diversos conteúdos harmônicos. Isso caracteriza a formação das diversas harmonias executadas durante uma apresentação musical.
A grande vantagem do piano sobre os outros instrumentos de corda é que nele é possível executar melodia e harmonia ao mesmo tempo. É uma engenhoca mecânico-ondulatória que traduz emoções artísticas.
_________________________________
Professor Pardal leciona no Curso e Colégio Objetivo, no COC-Universitário e no Curso Aprove, em que é coordenador
Leia mais notícias de vestibular no Fovest Online
Fovest - 29.nov.2001
RESUMÃO
PROFISSÕES
PROGRAMA
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Avaliação reprova 226 faculdades do país pelo 4º ano consecutivo
- Dilma aprova lei que troca dívidas de universidades por bolsas
- Notas das melhores escolas paulistas despencam em exame; veja
- Universidades de SP divulgam calendário dos vestibulares 2013
- Mercadante diz que não há margem para reajuste maior aos docentes
+ Comentadas
- Câmara sinaliza absolvição de deputados envolvidos com Cachoeira
- Alunos com bônus por raça repetem mais na Unicamp
+ EnviadasÍndice