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29/11/2001 - 10h05

Quem foi mal na 1ª prova ainda tem chance de se recuperar

da Folha de S.Paulo

Com base na experiência de anos anteriores, coordenadores de cursinhos afirmam que, em geral, o desempenho dos candidatos é melhor na segunda etapa do que na primeira. Parte da explicação refere-se ao lado emocional dos alunos.

Para Ernesto Birner, coordenador do Anglo, os alunos estão mais calmos na segunda prova. "No segundo dia, não há mais surpresas. Quem foi mal na primeira prova e acha que não tem mais chances fica mais tranqüilo. Quem cometeu erros aprende com eles", afirma Birner.

O coordenador do cursinho MED, Nivaldo Filho, acredita que o fato de a primeira etapa da Fuvest ser o primeiro grande vestibular do ano aumente a ansiedade dos alunos. "Na segunda prova, eles já passaram pelo ritual. Além disso há a expectativa de superação", diz Filho.

Outro argumento para o melhor desempenho dos alunos é o fato de o nível de dificuldade da segunda prova ser mais baixo. Domingos Baruffi, coordenador pedagógico do curso e colégio Integral, de Campinas (SP), diz que é freqüente os alunos irem melhor no segundo domingo de prova. "Quem gosta de exatas vai bem em matemática. Já geografia e história são provas mais diretas, sem textos tão longos", afirma.

Para Agostinho Marques Filho, diretor do Stockler, a primeira prova demanda mais tempo: "O exame de português requer várias leituras. Já em geografia e história ler uma só vez é suficiente. As provas de química e física são mais trabalhosas. Na segunda etapa, a de matemática é a mais difícil".

Dados da primeira fase dos vestibulares 2000 e 2001 da Fuvest mostram que os alunos obtiveram mais pontos na segunda etapa. As estatísticas discriminam a média de pontos obtidos pelos candidatos em cada um dos dois dias de prova -essa discriminação passou a ser feita em 1999. Nos dois anos, o desempenho dos alunos foi em média mais alto na segunda prova. Em 2001, as médias foram 29,44 e 33,55, respectivamente. Em 2000, as médias foram 28,81 e 34,41.

A vice-diretora-executiva da Fuvest, Maria Thereza Fraga Rocco, discorda de que haja diferença do nível de dificuldade das etapas. "A dificuldade depende da carreira do candidato e da sua aptidão pessoal", avalia Maria Thereza. "O que existe no vestibular desse ano é um esforço em tornar os enunciados menos longos para que o candidato gaste menos tempo. Mesmo assim, o nível de exigência do exame será o mesmo."

O coordenador do COC, de Campinas, Luiz Augusto Paiva, afirma que a tendência é que o aluno mantenha a média: "Quem vai bem ou mal em uma etapa costuma repetir o desempenho".

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