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29/11/2001
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11h55
Patrícia Kanashiro, 24, se formou em 1998 na FGV-SP. Quando estava no terceiro ano, estagiava numa multinacional, mas resolveu deixar o emprego para trabalhar de graça no movimento estudantil. Hoje, ela é coordenadora de projetos do Instituto Ethos, uma entidade do terceiro setor.
O terceiro setor é uma opção para os administradores que, assim como Patrícia, têm uma preocupação social maior.
O terceiro setor é a parte da economia intermediária entre o Estado -que a princípio deveria ocupar-se das causas sociais- e a iniciativa privada -que tem como objetivo atender a interesses individuais. Como o Estado não cumpre todas as suas tarefas, algumas empresas perceberam nos últimos tempos que deveriam ser "socialmente responsáveis".
O administrador de empresas pode trabalhar na área como voluntário, doando seu tempo livre, ou também dedicar-se em tempo integral. Atualmente, há empresas que possuem entre seus funcionários pessoas que se ocupam só com projetos sociais.
O trabalho é geralmente o mesmo que seria realizado em uma empresa privada. Cuidar das finanças e do marketing e captar recursos são tarefas comuns. "Quem procura o terceiro setor não deve pensar que se trabalha menos ou que o serviço é menos organizado", disse Sheila Saraiva, também do Ethos.
Segundo ela, apesar de haver muitas vagas, algumas não são preenchidas porque os candidatos não têm formação na área. "Somente agora as faculdades começam a se preocupar com o terceiro setor, oferecendo cursos de extensão ou pós-graduações. Como parte da grade curricular, ainda é difícil encontrar."
Patrícia, que entrou no Ethos antes de formada, acha que estaria ganhando mais se estivesse no setor privado. "Meus antigos amigos de sala me vêem como uma hippie, mas dos 50 que se formaram comigo, sou uma das mais felizes, se não for a mais feliz".
Para ela, uma das vantagens do terceiro setor é ter mais autonomia para trabalhar. "Posso começar e terminar um serviço", disse.
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Profissões - Terceiro setor é nova opção de trabalho
da Folha de S.PauloPatrícia Kanashiro, 24, se formou em 1998 na FGV-SP. Quando estava no terceiro ano, estagiava numa multinacional, mas resolveu deixar o emprego para trabalhar de graça no movimento estudantil. Hoje, ela é coordenadora de projetos do Instituto Ethos, uma entidade do terceiro setor.
O terceiro setor é uma opção para os administradores que, assim como Patrícia, têm uma preocupação social maior.
O terceiro setor é a parte da economia intermediária entre o Estado -que a princípio deveria ocupar-se das causas sociais- e a iniciativa privada -que tem como objetivo atender a interesses individuais. Como o Estado não cumpre todas as suas tarefas, algumas empresas perceberam nos últimos tempos que deveriam ser "socialmente responsáveis".
O administrador de empresas pode trabalhar na área como voluntário, doando seu tempo livre, ou também dedicar-se em tempo integral. Atualmente, há empresas que possuem entre seus funcionários pessoas que se ocupam só com projetos sociais.
O trabalho é geralmente o mesmo que seria realizado em uma empresa privada. Cuidar das finanças e do marketing e captar recursos são tarefas comuns. "Quem procura o terceiro setor não deve pensar que se trabalha menos ou que o serviço é menos organizado", disse Sheila Saraiva, também do Ethos.
Segundo ela, apesar de haver muitas vagas, algumas não são preenchidas porque os candidatos não têm formação na área. "Somente agora as faculdades começam a se preocupar com o terceiro setor, oferecendo cursos de extensão ou pós-graduações. Como parte da grade curricular, ainda é difícil encontrar."
Patrícia, que entrou no Ethos antes de formada, acha que estaria ganhando mais se estivesse no setor privado. "Meus antigos amigos de sala me vêem como uma hippie, mas dos 50 que se formaram comigo, sou uma das mais felizes, se não for a mais feliz".
Para ela, uma das vantagens do terceiro setor é ter mais autonomia para trabalhar. "Posso começar e terminar um serviço", disse.
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