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07/04/2007
-
10h20
da Folha Online
Um palestino morreu neste sábado quando helicópteros do Exército de Israel lançaram um ataque contra a faixa de Gaza. Segundo o relato de moradores locais, o ataque aéreo de hoje foi o pior confronto entre forças israelenses e palestinas desde a trégua firmada em novembro último.
O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, disse na última semana que ataques limitados haviam sido autorizados na região de Gaza para impedir que radicais armem explosivos, construam túneis e lancem foguetes contra cidades israelenses perto da fronteira.
O premiê israelense, Ehud Olmert, tentou diminuir as chances de uma ação militar de larga escala em Gaza neste momento, mas disse que o Exército poderia agir caso outras opções falhassem.
Segundo testemunhas, os helicópteros atiraram ao menos dois mísseis perto do campo de refugiados de Jabalya, no norte da faixa de Gaza.
Um porta-voz do Exército israelense disse que os helicópteros atiraram contra um grupo de radicais que tentava colocar explosivos perto da cerca da fronteira. O movimento radical Jihad Islâmica informou que membros do grupo estavam executando uma operação perto da cerca quando a troca de tiros aconteceu.
De acordo com a Jihad Islâmica, um membro da Frente Democrática para Libertação da Palestina morreu no confronto. Dois outros palestinos também ficaram feridos.
Segurança
O gabinete nacional palestino, compartilhado entre os movimentos Fatah e Hamas, se reunirá neste sábado em um encontro de emergência para abordar a anarquia e crescente insegurança causadas por milícias e grupos armados que operam à margem dos organismos de segurança da Autoridade Nacional Palestina (ANP).
O objetivo da reunião é debater um plano elaborado pelo ministro do Interior, Hani al Kawasmi, para restabelecer o domínio da lei em cem dias nos territórios palestinos, segundo o ministro e porta-voz do governo, Mustafa Barguti.
Estarão presentes o premiê palestino, Ismail Haniyeh, do movimento islâmico Hamas, e o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, do grupo nacionalista Fatah. Os dois movimentos, que possuem braços armados e políticos, firmaram um acordo em fevereiro para estabelecer um governo de coalizão nacional. O governo compartilhado iniciou suas atividades em meados de março.
Apesar da formação do governo de união, as milícias afiliadas ao Hamas e ao Fatah continuam se confrontando nas ruas dos territórios palestinos. O último incidente entre as duas facções deixou ferido o sindicalista do Fatah Ghasem Bayrie.
De acordo com a Associação Palestina pelos Direitos Civis, em março último 25 moradores da faixa de Gaza e outros quatro da Cisjordânia foram mortos em choques entre o Hamas e o Fatah. Outros 120 palestinos ficaram feridos nos confrontos, segundo a mesma fonte.
Com agências internacionais
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Ataque israelense mata um palestino na faixa de Gaza
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Um palestino morreu neste sábado quando helicópteros do Exército de Israel lançaram um ataque contra a faixa de Gaza. Segundo o relato de moradores locais, o ataque aéreo de hoje foi o pior confronto entre forças israelenses e palestinas desde a trégua firmada em novembro último.
O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, disse na última semana que ataques limitados haviam sido autorizados na região de Gaza para impedir que radicais armem explosivos, construam túneis e lancem foguetes contra cidades israelenses perto da fronteira.
Khalil Hamra/AP |
Membros da Frente Democrática pela Libertação da Palestina vão a funeral |
Segundo testemunhas, os helicópteros atiraram ao menos dois mísseis perto do campo de refugiados de Jabalya, no norte da faixa de Gaza.
Um porta-voz do Exército israelense disse que os helicópteros atiraram contra um grupo de radicais que tentava colocar explosivos perto da cerca da fronteira. O movimento radical Jihad Islâmica informou que membros do grupo estavam executando uma operação perto da cerca quando a troca de tiros aconteceu.
De acordo com a Jihad Islâmica, um membro da Frente Democrática para Libertação da Palestina morreu no confronto. Dois outros palestinos também ficaram feridos.
Segurança
O gabinete nacional palestino, compartilhado entre os movimentos Fatah e Hamas, se reunirá neste sábado em um encontro de emergência para abordar a anarquia e crescente insegurança causadas por milícias e grupos armados que operam à margem dos organismos de segurança da Autoridade Nacional Palestina (ANP).
O objetivo da reunião é debater um plano elaborado pelo ministro do Interior, Hani al Kawasmi, para restabelecer o domínio da lei em cem dias nos territórios palestinos, segundo o ministro e porta-voz do governo, Mustafa Barguti.
Estarão presentes o premiê palestino, Ismail Haniyeh, do movimento islâmico Hamas, e o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, do grupo nacionalista Fatah. Os dois movimentos, que possuem braços armados e políticos, firmaram um acordo em fevereiro para estabelecer um governo de coalizão nacional. O governo compartilhado iniciou suas atividades em meados de março.
Apesar da formação do governo de união, as milícias afiliadas ao Hamas e ao Fatah continuam se confrontando nas ruas dos territórios palestinos. O último incidente entre as duas facções deixou ferido o sindicalista do Fatah Ghasem Bayrie.
De acordo com a Associação Palestina pelos Direitos Civis, em março último 25 moradores da faixa de Gaza e outros quatro da Cisjordânia foram mortos em choques entre o Hamas e o Fatah. Outros 120 palestinos ficaram feridos nos confrontos, segundo a mesma fonte.
Com agências internacionais
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