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14/02/2008 - 22h55

Romney apóia McCain como candidato republicano nos EUA

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da Folha Online

O ex-governador de Massachusetts Mitt Romney, que abandonou a corrida pela indicação à candidatura republicana na semana passada, anunciou seu apoio a John McCain, nesta quinta-feira, apesar de sua disputa durante a campanha.

"Estou honrado hoje de entregar meu apoio pleno à candidatura do senador McCain", disse Romney, em entrevista coletiva junto com o legislador pelo Arizona.

O ex-governador de Massachusetts também pediu aos 291 delegados comprometidos a votar nele que o façam por McCain na convenção do Partido Republicano que indicará o candidato formalmente.

Um total de 1.191 delegados são necessários para a nomeação do partido em St. Paul (Minnesota). Analistas dizem que McCain pode conseguir alcançar este número até abril.

Apesar do favoritismo, ele tenta agora convencer os republicanos conservadores a apoiar sua candidatura. O senador pelo Arizona é considerado liberal demais em relação a algumas questões --como a imigração ilegal e os direitos gays-- pela ala mais conservadora do partido.

As vitórias de McCain em Maryland, Virgínia e Washington, D.C., na terça-feira (12), o ajudaram a superar as derrotas sofridas para Mike Huckabee no último fim de semana.

O republicano, que cumpre o quarto mandato como senador pelo Arizona, se concentra agora em críticas ao democrata Barack Obama e sua mensagem de "fé e esperança". McCain critica o senador pelo Illinois por sua "falta de experiência" --ele ocupa pela primeira vez o cargo no Senado.

"Encorajar um país apenas com retórica, em vez de idéias concretas e comprovadas não é uma promessa de esperança, é uma superficialidade", disse McCain em referência a Obama.

Democratas

Quase na reta final das prévias, a democrata Hillary Clinton também intensifica os ataques contra o rival, dizendo que Obama "não tem preparo" para ser presidente dos EUA.

"Eu apresento soluções", declarou a ex-primeira-dama nessa quarta-feira (13) para mais de 4.000 pessoas em Robstown, Texas. "Meu adversário mostra apenas promessas", disse.

Hillary, que até pouco tempo era a favorita entre os candidatos democratas nas prévias presidenciais, ficou com oito delegados a menos que Obama nas votações realizadas no distrito de Colúmbia e nos Estados de Virginia e Maryland na última terça-feira (12).

Uma pesquisa divulgada hoje mostra Hillary com 55% da preferência entre os eleitores de Ohio, contra 34% de Obama. Na Pensilvânia, a ex primeira-dama tem 52% e Obama, 36%.

Ohio, Rhode Island, Texas e Vermont votarão em 4 de março. Já os eleitores da Pensilvânia irão escolher seus candidatos em primárias que serão realizadas no dia 22 de abril.

A pesquisa foi realizada nos dois Estados pela Universidade Quinnipiac entre 6 e 12 de fevereiro e tem uma margem de erro de 4,1%, para cima ou para baixo.

Resposta

Em resposta aos adversários, Obama anunciou nessa quarta-feira (13) que pretende investir U$ 210 bilhões [R$ 365,8 bilhões] para criar empregos na construção civil e indústrias ambientais.

Ele acrescentou que a economia dos EUA enfrenta problemas graças à Guerra do Iraque, aprovada por senadores como Hillary e McCain.

"É em Washington que políticos como John McCain e Hillary Clinton votaram pela Guerra do Iraque, que nunca deveria ser autorizada e custou aos americanos milhares de vidas e bilhões de dólares", disse Obama em comício no Estado de Wisconsin, onde a prévia do Partido Democrático acontece nesta sexta-feira (15).

Com France Presse, Efe e Associated Press

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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