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01/04/2008 - 13h20

Obama adapta sua retórica para trabalhadores da Pensilvânia

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Colaboração para a Folha Online

Em meio a uma intensa campanha na Pensilvânia, o democrata Barack Obama mudou o tom de seus discursos para agradar aos trabalhadores brancos do Estado.

Segundo reportagem publicada no jornal norte-americano "New York Times", Obama agora fala das questões cotidianas que são fundamentais para este eleitorado já caracterizado como favorável a sua rival democrata, Hillary Clinton. Veja a íntegra, em inglês

A Pensilvânia realizará suas primárias em 22 de abril e coloca em jogo 158 delegados. Obama agendou eventos de campanha em diversas cidades do Estado até 2 de abril.

Neste sábado (28), ele discursou na pequena cidade de Johnstown, classificada em última lugar pela lista do Census Bureau de lugares que atraem trabalhadores americanos. Lá, diz o "NYTimes", Obama fez um discurso para as minorias como alguém da minoria.

Em invés de apenas citar seu passado como membro ativo da comunidade, como normalmente faz, Obama ressaltou sua atuação como funcionário público. "Havia um grupo de igrejas, a maioria católica e eles me contrataram por US$ 12 mil [anuais]", disse Obama ao público de 1.200 pessoas em um ginásio escolar local. O discurso atraiu a solidariedade em uma cidade onde a renda média anual é pouco mais de US$ 20 mil.

Refletindo as tendências dos discursos de Hillary, Obama falou ainda sobre o preço do gás, o valor do plano de saúde e explicou como ele fará para evitar que as fábricas, maior fonte de emprego local, mudem-se para a China.

Arma de campanha

Mas a melhor arma de campanha de Obama na Pensilvânia é o senador Bob Casey, que recentemente declarou seu apoio ao democrata. Lacônico, ele é um político que domina as cidades de trabalhadores como Scranton e Wilkes-Barre e cujo apoio pode aumentar o apelo de Obama entre este importante grupo.

"Nós não podemos apenas amaldiçoar a escuridão. Nós temos que fazer nosso melhor para arregaçar as mangas", afirmou Casey em seu discurso no evento de Obama. "Ele vai lutar por nossos empregos e pelos empregos de nossos familiares. Entendam isso: todas as nossas batalhas são suas [de Obama] batalhas", completou.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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