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Obama adapta sua retórica para trabalhadores da Pensilvânia
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Colaboração para a Folha Online
Em meio a uma intensa campanha na Pensilvânia, o democrata Barack Obama mudou o tom de seus discursos para agradar aos trabalhadores brancos do Estado.
Segundo reportagem publicada no jornal norte-americano "New York Times", Obama agora fala das questões cotidianas que são fundamentais para este eleitorado já caracterizado como favorável a sua rival democrata, Hillary Clinton. Veja a íntegra, em inglês
A Pensilvânia realizará suas primárias em 22 de abril e coloca em jogo 158 delegados. Obama agendou eventos de campanha em diversas cidades do Estado até 2 de abril.
Neste sábado (28), ele discursou na pequena cidade de Johnstown, classificada em última lugar pela lista do Census Bureau de lugares que atraem trabalhadores americanos. Lá, diz o "NYTimes", Obama fez um discurso para as minorias como alguém da minoria.
Em invés de apenas citar seu passado como membro ativo da comunidade, como normalmente faz, Obama ressaltou sua atuação como funcionário público. "Havia um grupo de igrejas, a maioria católica e eles me contrataram por US$ 12 mil [anuais]", disse Obama ao público de 1.200 pessoas em um ginásio escolar local. O discurso atraiu a solidariedade em uma cidade onde a renda média anual é pouco mais de US$ 20 mil.
Refletindo as tendências dos discursos de Hillary, Obama falou ainda sobre o preço do gás, o valor do plano de saúde e explicou como ele fará para evitar que as fábricas, maior fonte de emprego local, mudem-se para a China.
Arma de campanha
Mas a melhor arma de campanha de Obama na Pensilvânia é o senador Bob Casey, que recentemente declarou seu apoio ao democrata. Lacônico, ele é um político que domina as cidades de trabalhadores como Scranton e Wilkes-Barre e cujo apoio pode aumentar o apelo de Obama entre este importante grupo.
"Nós não podemos apenas amaldiçoar a escuridão. Nós temos que fazer nosso melhor para arregaçar as mangas", afirmou Casey em seu discurso no evento de Obama. "Ele vai lutar por nossos empregos e pelos empregos de nossos familiares. Entendam isso: todas as nossas batalhas são suas [de Obama] batalhas", completou.
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Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
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