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Obama prevê resultado melhor que o esperado na Pensilvânia
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Colaboração para a Folha Online
O pré-candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos Barack Obama disse em entrevista que prevê uma disputa acirrada na Pensilvânia, com resultados positivos para ele e muito melhores "do que as pessoas esperam".
"Eu não estou prevendo uma vitória. Eu estou prevendo que vai ser disputado e que nós vamos nos sair muito melhor do que as pessoas esperam", disse Obama em entrevista a um programa de rádio de Pittsburgh, nesta segunda-feira.
Já sua rival democrata, a senadora Hillary Clinton, preferiu diminuir as expectativas sobre os resultados da Pensilvânia. Em uma entrevista nesta terça-feira de manhã, Hillary parecia determinada em permanecer na campanha não importando o que acontecerá na Pensilvânia.
"Eu não acho que a margem importa", disse Hillary, em uma entrevista ao Today Show, da rede de televisão NBC.
"O importante para mim é que nós tenhamos muitas disputas ainda por vir. Essa é realmente uma disputa acirrada e não é apenas sobre a matemática", disparou, em uma referência às análises que apontam que, sem uma vitória com margem maior que dez pontos percentuais, Hillary não conseguirá manter-se na corrida.
Como os delegados são divididos proporcionalmente ao voto popular, uma vitória apertada garantiria a ela poucos delegados a mais que Obama e a deixaria ainda mais longe de alcançar o rival que lidera na contagem de delegados e voto popular (segundo a rede de televisão CNN, Obama conta com 1.648 contra 1.504 de Hillary).
O que os assessores e a própria Hillary esperam é que seu tradicional favoritismo influencie diretamente nos resultados das urnas e que se estabeleça uma grande vitória --e número de delegados-- para a senadora.
Isto reforçaria seu argumento de que ela ainda é uma forte candidata para vencer não só a disputa democrata pela nomeação, mas também as eleições gerais contra o provável candidato republicano John McCain.
O que sua equipe de campanha defende é que Hillary é a democrata mais forte para arrematar eleitores de grandes Estados, com importância crucial para a contagem das eleições de novembro, como Ohio, Califórnia e Nova Jersey.
Mais importante, a maioria dos votos populares na Pensilvânia pode contar como forte argumento aos superdelegados ainda indecisos de que Hillary ainda está no páreo e procurando por endossos políticos.
Grupo formado por cerca de 800 líderes partidários e democratas eleitos, os superdelegados não precisam votar de acordo com o resultado das primárias e devem definir a nomeação partidária já que nenhum dos dois pré-candidatos está perto de conseguir os 2.025 delegados necessários para estabelecer seu nome antes da Convenção Democrata Nacional, em 25 de agosto.
O Partido Democrata espera que 4,1 milhões de eleitores compareçam às urnas nesta terça-feira para votar em seu candidato preferido. Na primeira votação em seis semanas, a Pensilvânia marca a fase final da disputa com 158 delegados em jogo. Depois, restam apenas nove primárias tidas como cruciais para Hillary manter-se na disputa pela nomeação.
A votação será encerrada às 20h (21h em Brasília).
Campanha
Para garantir o cenário mais promissor na Pensilvânia, Hillary investiu em uma campanha de alto impacto. No fim de semana, ela divulgou seu novo anúncio de televisão em que mostra imagens do líder da rede terrorista al Qaeda, Osama bin Laden, do ataque japonês a Pearl Harbor e outros momentos de grande crise dos EUA.
"Você precisa estar pronto para qualquer coisa --especialmente agora, com duas guerras, o aumento do preço o petróleo e uma economia em crise", diz o narrador. "Quem você acha que tem o que é preciso?", questiona e logo após aparecem imagens de Hillary com apoiadores segurando placas com as palavras "Hillary" e "pronta".
Sem citar diretamente Obama, o anúncio confirma a idéia central da campanha presidencial democrata da senadora: quem você prefere, um senador novato por Illinois ou uma senadora por Nova York que foi primeira-dama por dois mandatos (de seu marido, Bill Clinton)?
Este aliás, é o argumento usado por Hillary para se manter na disputa. Ela é mais conhecida nacionalmente que Obama e pode garantir uma Presidência democrata com a vitória, nas eleições gerais, em grandes Estados como Califórnia e Ohio.
Com Reuters
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Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
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