Publicidade
Publicidade
McCain pedirá colaboração entre partidos em discurso na convenção
Publicidade
da Efe, em St. Paul
colaboração para a Folha Online
O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, John McCain, será a grande atração da quarta e última noite da Convenção Nacional. Em seu discurso, ele deve aceitar a nomeação republicana, pedir maior colaboração entre os partidos e explicar seus planos para combater as velhas políticas de Washington.
O anúncio foi feito em entrevista coletiva por um de seus principais assessores e redatores de discursos, Mark Salter. Segundo ele, o senador pelo Arizona explicará sua "disposição para liderar e seus planos para desafiar os poderes estabelecidos".
Salter acrescentou que McCain também "lançará um apelo em favor da colaboração entre partidos e pedira aos cidadãos para colocarem os interesses do país à frente dos interesses egoístas individuais" --um tema freqüente na campanha de McCain desde que adotou o slogan "País em primeiro lugar".
Para fazer seu grande discurso, McCain pediu um palco mais baixo, que desse ao evento o clima de comício, formato no qual o senador se sente mais à vontade. Neste ano, apenas oito degraus separarão o presidenciável do público, a menor distância de todas as convenções republicanas.
Inicialmente, sob alerta do furacão Gustav, os republicanos chegara a sugerir que McCain faria seu discurso por videoconferência, o que foi logo negado por seus assessores.
O candidato republicano será introduzido ao palco do Xcel Energy Center por sua mulher, Cindy, que falará sobre o trabalho humanitário que desenvolve em vários lugares do mundo.
O último dia da convenção contará ainda com os discursos do governador do Estado de Minnesota, Tim Pawlenty, que era uma das principais apostas para vice republicano.
Também discursarão o ex-senador Bill Frist e o senador pela Flórida e ex-presidente do Comitê Nacional Republicano Mel Martínez, assim como o ex-secretário de Segurança Nacional Tom Ridge.
Vice
Nesta quarta-feira, a estrela da noite foi a companheira de chapa de McCain, Sarah Palin. A governadora do Alasca fez um discurso que colocou os delegados de pé, exaltou suas raízes provincianas e a apresentou como uma mãe normal que quer enfrentar os poderosos de Washington.
O discurso de Palin, uma figura desconhecida até sua candidatura ser anunciada na semana passada, era o mais esperado até agora na convenção.
Palin mencionou o democrata Barack Obama e, de forma velada, rebateu as diversas críticas veiculadas por ele, por sua campanha e por setores da imprensa americana. Um dos principais pontos foi o de que ela é tão experiente quanto Obama para, eventualmente, subir à Presidência --McCain completou 72 anos e, se eleito, será o presidente americano mais idoso da história.
"Creio que o prefeito de uma cidade pequena seja uma espécie de "organizador comunitário", se excetuarmos o fato de que ele tem responsabilidades reais", afirmou Palin, que foi prefeita de uma pequena cidade antes de assumir o governo do Alasca, há dois anos, em referência ao fato de Obama ter sido líder comunitário em Chicago.
Grande parte do discurso de Palin foi destinado à sua biografia. Ela apresentou toda a família, inclusive a filha Bristol, 17, que anunciou estar grávida de cinco meses. A gravidez ganhou as atenções da mídia por contrapor a orientação contrária ao sexo antes do casamento corrente na maioria do partido --e Palin é aclamada como ultraconservadora.
"Nossa família passa pelos mesmos altos e baixos que qualquer outra, pelos mesmos desafios e as mesmas alegrias."
Leia mais
- Nancy Reagan está "muito impressionada" com Obama, diz filho
- Palin ataca Obama e rebate críticas; McCain irá discursar hoje
- Discurso de Palin foi escrito pelo redator de Bush, diz campanha de Obama
- McCain aparece de surpresa na Convenção Republicana
- "Não virei vice para agradar a opinião pública", diz republicana Palin
Livraria
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice
avalie fechar
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
avalie fechar
avalie fechar