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04/09/2008 - 14h37

McCain pedirá colaboração entre partidos em discurso na convenção

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da Efe, em St. Paul
colaboração para a Folha Online

O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, John McCain, será a grande atração da quarta e última noite da Convenção Nacional. Em seu discurso, ele deve aceitar a nomeação republicana, pedir maior colaboração entre os partidos e explicar seus planos para combater as velhas políticas de Washington.

O anúncio foi feito em entrevista coletiva por um de seus principais assessores e redatores de discursos, Mark Salter. Segundo ele, o senador pelo Arizona explicará sua "disposição para liderar e seus planos para desafiar os poderes estabelecidos".

Salter acrescentou que McCain também "lançará um apelo em favor da colaboração entre partidos e pedira aos cidadãos para colocarem os interesses do país à frente dos interesses egoístas individuais" --um tema freqüente na campanha de McCain desde que adotou o slogan "País em primeiro lugar".

Para fazer seu grande discurso, McCain pediu um palco mais baixo, que desse ao evento o clima de comício, formato no qual o senador se sente mais à vontade. Neste ano, apenas oito degraus separarão o presidenciável do público, a menor distância de todas as convenções republicanas.

Inicialmente, sob alerta do furacão Gustav, os republicanos chegara a sugerir que McCain faria seu discurso por videoconferência, o que foi logo negado por seus assessores.

O candidato republicano será introduzido ao palco do Xcel Energy Center por sua mulher, Cindy, que falará sobre o trabalho humanitário que desenvolve em vários lugares do mundo.

O último dia da convenção contará ainda com os discursos do governador do Estado de Minnesota, Tim Pawlenty, que era uma das principais apostas para vice republicano.

Também discursarão o ex-senador Bill Frist e o senador pela Flórida e ex-presidente do Comitê Nacional Republicano Mel Martínez, assim como o ex-secretário de Segurança Nacional Tom Ridge.

Vice

Nesta quarta-feira, a estrela da noite foi a companheira de chapa de McCain, Sarah Palin. A governadora do Alasca fez um discurso que colocou os delegados de pé, exaltou suas raízes provincianas e a apresentou como uma mãe normal que quer enfrentar os poderosos de Washington.

O discurso de Palin, uma figura desconhecida até sua candidatura ser anunciada na semana passada, era o mais esperado até agora na convenção.

Palin mencionou o democrata Barack Obama e, de forma velada, rebateu as diversas críticas veiculadas por ele, por sua campanha e por setores da imprensa americana. Um dos principais pontos foi o de que ela é tão experiente quanto Obama para, eventualmente, subir à Presidência --McCain completou 72 anos e, se eleito, será o presidente americano mais idoso da história.

"Creio que o prefeito de uma cidade pequena seja uma espécie de "organizador comunitário", se excetuarmos o fato de que ele tem responsabilidades reais", afirmou Palin, que foi prefeita de uma pequena cidade antes de assumir o governo do Alasca, há dois anos, em referência ao fato de Obama ter sido líder comunitário em Chicago.

Grande parte do discurso de Palin foi destinado à sua biografia. Ela apresentou toda a família, inclusive a filha Bristol, 17, que anunciou estar grávida de cinco meses. A gravidez ganhou as atenções da mídia por contrapor a orientação contrária ao sexo antes do casamento corrente na maioria do partido --e Palin é aclamada como ultraconservadora.

"Nossa família passa pelos mesmos altos e baixos que qualquer outra, pelos mesmos desafios e as mesmas alegrias."

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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