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09/09/2008 - 07h45

China mantém neutralidade sobre conflito entre Rússia e Geórgia

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da Efe, em Pequim
da Folha Online

O Ministério de Relações Exteriores chinês manteve nesta terça-feira a neutralidade no atual conflito entre Rússia e Geórgia, que disputam as regiões separatistas da Ossétia do Sul e a Abkházia, e voltou a pedir o diálogo para resolver as diferenças entre Moscou e Tbilisi.

"Compreendemos a complicada história da Ossétia do Sul e da Abkházia, e esperamos que os países adotem um papel construtivo e contribuam para o diálogo e as consultas", afirmou em entrevista coletiva a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Jiang Yu.

Arte/Folha Online
mapa regiões geórgia

Esta é uma das primeiras declarações oficiais de Pequim sobre o conflito, mas na semana passada a porta-voz já havia sugerido que as Nações Unidas poderiam intervir para "criar as condições favoráveis" com o objetivo de conseguir uma solução ao conflito.

A China se tornou nos últimos anos um tradicional aliado da Rússia em questões internacionais, mas não é partidária de dar apoio a regiões separatistas, em razão de sua própria e complexa situação em regiões como o Tibete e Xinjiang.

Rússia e Geórgia vivem sob forte tensão desde agosto, quando Tbilisi, que é aliada dos EUA, enviou tropas para retomar o controle sobre a Ossétia do Sul, região separatista que declarou independência no começo dos anos 90. Moscou reagiu à ofensiva porque apóia o pequeno território e mantêm forças de paz na região. O conflito se estendeu, então, para a Abkházia.

Os dois países assinaram um cessar-fogo, intermediado pela França, mas desde o início dos conflitos vivem sob tensão. Líderes de vários países já fizeram apelos pela paz e pelo compromisso russo com a integridade territorial da Geórgia.

A Abkházia também declarou a independência unilateral no início dos anos 90 e já demonstrou vontade de se juntar ao território russo. Os auto-proclamados presidentes das duas regiões se reuniram com Medvedev em meio aos conflitos. A Rússia reconheceu a independência dos dois territórios, o que provocou críticas de líderes de vários países.

Comentários dos leitores
J. R. (1000) 07/10/2009 09h20
J. R. (1000) 07/10/2009 09h20
Marcel Guazzelli () 04/03/2009 08h56 - Revisando, Sr. Marcel, as nossa informações se complementam. Eu apenas preferiria que Stalin não ficasse no poder, porém sem ele não sei se a Rússia teria vencido. Enfim, as tropas alemãs foram todas dizimadas pelos russos nos Balcãs. sem opinião
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Marcel Guazzelli (4) 04/03/2009 08h56
Marcel Guazzelli (4) 04/03/2009 08h56
Sr JR, as maiores baixas foram russas, as melhores tropas alemãs estavam no flanco oriental ... só pra citar alguma coisa.... não vou aqui abrir a wikipédia e pegar um monte de números para justificar a minha posição, o que sería muito fácil... Mas atacar velhos e menores de idade, flanco ocidental, tenho absolutamente certeza que foi bem mais fácil 4 opiniões
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J. R. (1000) 27/02/2009 16h08
J. R. (1000) 27/02/2009 16h08
O Ocidente informava a posição das tropas alemãs e enviava suprimentos e combustíveis para as linhas russas, ó Marcel Guazzelli (2) 04/10/2008 09h21
quando diz "Sr. J.R. , quem mais ajudou para a derrocada alemã foram os russos e não os aliados. Leia mais, por favor... ". Desculpe Sr. Guazzelli, procuro me aprofundar no que leio, portanto não leio pasquins ...
33 opiniões
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