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China mantém neutralidade sobre conflito entre Rússia e Geórgia
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da Efe, em Pequim
da Folha Online
O Ministério de Relações Exteriores chinês manteve nesta terça-feira a neutralidade no atual conflito entre Rússia e Geórgia, que disputam as regiões separatistas da Ossétia do Sul e a Abkházia, e voltou a pedir o diálogo para resolver as diferenças entre Moscou e Tbilisi.
"Compreendemos a complicada história da Ossétia do Sul e da Abkházia, e esperamos que os países adotem um papel construtivo e contribuam para o diálogo e as consultas", afirmou em entrevista coletiva a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Jiang Yu.
Arte/Folha Online |
Esta é uma das primeiras declarações oficiais de Pequim sobre o conflito, mas na semana passada a porta-voz já havia sugerido que as Nações Unidas poderiam intervir para "criar as condições favoráveis" com o objetivo de conseguir uma solução ao conflito.
A China se tornou nos últimos anos um tradicional aliado da Rússia em questões internacionais, mas não é partidária de dar apoio a regiões separatistas, em razão de sua própria e complexa situação em regiões como o Tibete e Xinjiang.
Rússia e Geórgia vivem sob forte tensão desde agosto, quando Tbilisi, que é aliada dos EUA, enviou tropas para retomar o controle sobre a Ossétia do Sul, região separatista que declarou independência no começo dos anos 90. Moscou reagiu à ofensiva porque apóia o pequeno território e mantêm forças de paz na região. O conflito se estendeu, então, para a Abkházia.
Os dois países assinaram um cessar-fogo, intermediado pela França, mas desde o início dos conflitos vivem sob tensão. Líderes de vários países já fizeram apelos pela paz e pelo compromisso russo com a integridade territorial da Geórgia.
A Abkházia também declarou a independência unilateral no início dos anos 90 e já demonstrou vontade de se juntar ao território russo. Os auto-proclamados presidentes das duas regiões se reuniram com Medvedev em meio aos conflitos. A Rússia reconheceu a independência dos dois territórios, o que provocou críticas de líderes de vários países.
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quando diz "Sr. J.R. , quem mais ajudou para a derrocada alemã foram os russos e não os aliados. Leia mais, por favor... ". Desculpe Sr. Guazzelli, procuro me aprofundar no que leio, portanto não leio pasquins ...
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