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09/01/2009 - 11h37

Presidente do Irã envia emissário a Brasília para conversar com Lula

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, enviou um emissário a Brasília para entregar pessoalmente uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Diplomatas informaram que, na correspondência, o iraniano sugere o incremento das relações entre Brasil e Irã embora o emissário pretenda, na conversa com Lula, defender a posição iraniana em relação à ofensiva israelense na faixa de Gaza que já matou mais de 760 palestinos.

Para os iranianos, há uma desproporção nos ataques oriundos de Israel.

O documento será entregue a Lula na próxima semana pelo ministro de Cooperativas do Irã, Mohammad Abbasi. Detalhes sobre a correspondência e a posição iraniana serão divulgados ainda nesta sexta-feira, em Brasília.

No final de 2008, o ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) entregou ao presidente iraniano uma carta enviada por Lula na qual expressava "o interesse brasileiro de aprofundar as relações bilaterais, particularmente na vertente econômico-comercial, e menciona a possibilidade de troca de visitas presidenciais no futuro". Essa informação foi publicada na edição desta sexta-feira na Folha, no Painel (íntegra para assinantes do jornal ou do UOL).

Nesta quinta-feira (8), o governo brasileiro decidiu entrar diretamente nas negociações por um cessar-fogo na região de Gaza. Já nesta sexta-feira, Amorim viaja para o Oriente Médio determinado a reforçar os apelos para o fim da guerra. Nesta viagem, o ministro pretende ir a Israel, aos territórios palestinos, à Síria e Jordânia.

Enviados brasileiros, em nome do governo federal, seguiram também nesta sexta-feira para a região em conflito para entregar 14 toneladas de alimentos que serão doados às vítimas que vivem na faixa de Gaza. A aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira) saiu do Rio e tem previsão de chegada no domingo (11).

Manifestações públicas de partidos e parlamentares já ocorreram. O PT divulgou nota criticando a ofensiva israelense e incomodou a comunidade judaica no Brasil. Uma comissão suprapartidária enviou correspondências aos governos de Israel e da Autoridade Palestina apelando por um cessar fogo.

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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