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14/01/2009 - 08h57

Israel também violou trégua em Gaza, lembra o Itamaraty

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CLARA FAGUNDES
da Folha de S. Paulo

Tanto Israel quanto o Hamas violaram os termos da trégua acertada em junho de 2008, afirma o Itamaraty. Articulador da resolução do Conselho de Direitos Humanos (CDH) da ONU que condena a ofensiva à faixa de Gaza e cria uma missão internacional para investigar violações humanitárias israelenses, o Brasil rechaça acusações de viés pró-palestino.

"A posição do Brasil é legalista. Se há parcialidade, é uma parcialidade a favor dos direitos humanos", diz o diplomata brasileiro Sílvio Albuquerque, lembrando que Israel não suspendeu o bloqueio econômico a Gaza. Alburquerque representou o Itamaraty no evento da Comissão Teotônio Vilela de Direitos Humanos (CTV) que lançou ontem, em São Paulo, uma carta aberta por um cessar-fogo em Gaza.

Aprovada por 33 votos a 1, com 13 abstenções, a resolução do CDH foi rejeitada pelo Canadá e não recebeu endosso dos países europeus, que criticaram a ausência de condenação explícita ao Hamas. A única referência ao grupo é diluída em uma exortação a "todos os envolvidos" para não usarem violência contra civis.

O documento resulta de uma delicada negociação com o grupo de países latino-americanos e do Caribe no CDH, muitos favoráveis a uma versão mais dura. O texto demanda que Israel "pare de alvejar civis e instalações médicas", mas excluiu do rascunho uma evocação da "responsabilidade de proteger populações do genocídio, crimes de guerra, limpeza étnica e crimes contra a humanidade".

A crítica à atuação em Gaza não afeta a "relação amistosa" com Israel, único país não latino-americano a firmar acordo de livre comércio com o Mercosul, contemporiza o Itamaraty.

Para o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), membro da CTV, manter "a melhor relação possível" com Israel é crucial para facilitar as negociações de paz na região. Cético quanto às grandes convenções de paz no Oriente Médio, ele diz que "a modéstia, e não o grande protagonismo, pode ser a grande virtude do Brasil" na mediação.

Em viagem ao Oriente Médio, destinada a oferecer apoio ao cessar-fogo, o chanceler Celso Amorim encontrou-se com o rei da Jordânia, Abdullah 2º. O Itamaraty também articula a saída dos "três ou quatro brasileiros" que estão em Gaza, mas conta que eles desistiram de deixar a zona conflagrada, preferindo ficar com suas famílias, impedidas de deixar a área.

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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